Um a cada 5 se recusa a tomar vacina contra a gripe
19% dos leitores que responderam enquete dizem que não querem receber imunizante contra vírus influenza
De acordo com resultado de enquete do Campo Grande News, 19% dos leitores que a responderam afirmam que não vão tomar vacina contra o vírus influenza, ou seja, contra a gripe. É como se uma pessoa a cada cinco se recusasse a receber imunizante.
Nas redes sociais, a leitora Wilma Torres afirma que se for inserida em grupo prioritário a receber dose, ela irá se vacinar. "Se tiver direito, tô dentro. Vacina sim, sempre", escreve.
É importante lembrar que, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), há público-alvo específico. A primeira fase da campanha, até 10 de maio, é destinada a crianças, gestantes, mulheres que tiveram filho há pouco tempo, indígenas e trabalhadores de saúde. Já a segunda fase ocorrerá entre 11 de maio e 8 de junho e contemplará pessoas com mais de 60 anos e professores.
Por fim, a terceira etapa está prevista para 9 de junho a 9 de julho, onde serão vacinadas pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do sistema rodoviário e portuário, forças de segurança e das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, detentos e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas.
Ainda nos comentários do jornal, a leitora Alessandra Albuquerque diz que já tomou vacina contra a influenza, e que pagou por imunizante para a própria filha. Há anos, clínicas e farmácias em todo o Brasil disponibilizam o imunizante para compra.
Campanha - O Estado iniciou vacinação contra a gripe na segunda-feira (12), e, conforme diretrizes do governo federal, espera-se que 900 mil sul-mato-grossenses sejam vacinados - equivalente a 90% do público-alvo.
Em 2020, Mato Grosso do Sul apresentou bons desempenhos na campanha de imunização, vacinando praticamente todos os idosos e profissionais de saúde. Apesar disso, neste ano, há pessoas fora dos públicos-alvos que têm se interessado em receber imunizante neste ano, marcado pelos riscos da pandemia.
Conforme já noticiado, foram oito mortes pelo vírus da influenza no ano passado, enquanto parcial deste ano não contabiliza nenhuma vítima, segundo dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
