Você acha todos os medicamentos receitados quando é atendido na rede pública?
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A enquete do Campo Grande News desta segunda-feira (27) quer saber: você acha todos os medicamentos receitados quando é atendido na rede pública? Responda no final da matéria ou na capa do jornal e deixe seu comentário em nossas redes sociais.
Diversas unidades de saúde em Campo Grande têm apresentado falta de medicamentos, de acordo com usuários do SUS (Sistema Única de Saúde), que relatam ao Campo Grande News o déficit nos estoques de vários remédios, como dipirona ou insumos utilizados por pessoas com diabetes.
“Na Casa da Saúde, é uma burocracia para te darem os remédios. Nas unidades de saúde, também estão em falta". O relato é da aposentada Ramona Cordeiro Souza, de 65 anos, que relatou falta de medicamentos na UBS (Unidade Básica de Saúde) Parque do Sol. "Lá tem farmácia, mas não é 24 horas. Muitas vezes falta losartana e propranolol, por exemplo”.
De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, em fevereiro a Rede Municipal de Saúde tinha mais de 85% do estoque de medicamentos abastecido. O motivo das “faltas pontuais” é a indisponibilidade do produto ou matéria-prima no mercado, estagnação no processo de compra devido a pedidos de realinhamento de preço, bem como o não cumprimento do prazo de entrega por parte do fornecedor.
Em 2022, o CRF (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul) chegou a recomendar a manipulação de medicamentos e receitas em estabelecimentos credenciados, como forma de conter o desabastecimento de medicamentos essenciais ao cuidado à saúde, em todos os níveis de atenção.