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Esportes

“Fator casa” pode ajudar Comercial a garantir vaga no mata-mata da Série D

Paulo Nonato de Souza | 22/06/2017 09:27
Estádio Gigante do Norte, inaugurado em 1993, tem sido um drama para o Sinop na Série D, sorte do Comercial que também tem jogado melhor fora de casa (Foto: Renata Pineze/Divulgação)
Estádio Gigante do Norte, inaugurado em 1993, tem sido um drama para o Sinop na Série D, sorte do Comercial que também tem jogado melhor fora de casa (Foto: Renata Pineze/Divulgação)

Se jogar em casa tem sido um drama para o Esporte Clube Comercial, a situação do seu adversário deste domingo pela última rodada da primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro 2017, o Sinop Futebol Clube, não é diferente. Em dois jogos no Estádio Gigante do Norte, na cidade de Sinop, no Mato Grosso, local do confronto deste final de semana, foram duas apresentações apáticas do time mato-grossense que resultaram em dois empates contra Ceilândia (DF) e Anápolis (GO).

O Comercial, contra esses mesmos adversários, em Campo Grande, saiu do Estádio Morenão derrotado em ambos. Perdeu de 3 a 1 para o Ceilândia e de 3 a 2 para o Anápolis. A diferença é que o time campo-grandense conseguiu jogar melhor fora de casa, enquanto o Sinop manteve o mesmo desempenho ruim também nos confrontos fora casa.

“A nossa torcida estava acostumada a ver o Sinop atuar de forma agressiva e impondo seu ritmo de jogo no estádio Gigante do Norte, mas na Série D as atuações foram longe de ser as ideais para conquistar a vitória. Infelizmente não conseguimos manter o bom futebol ao jogar em casa. Tem coisas que não temos a resposta, mas o trabalho foi realizado com muita vontade e dedicação por todos aqui”, disse o presidente do clube, Agnaldo Turra.

Pelo segundo ano seguido, o Sinop decepcionou na Série D do Campeonato Brasileiro. Em cinco jogos disputados foram duas derrotas e três empates, muito abaixo para um time que era favorito do Grupo A10 para avançar à próxima fase. Por isso chega para a última partida da primeira fase, contra o Comercial de Campo Grande, na lanterna com apenas três pontos e sem chances de classificação.

No Estadual, o Sinop foi vice-campeão e a diretoria manteve a comissão técnica sob o comando de Marcos Birigui e o elenco teve poucas alterações. Para a Série D foram contratados o volante Pará, ex-Mixto, e o atacante Pedro Augusto, ex-Luverdense, e havia muita confiança na força do conjunto da equipe com jogadores que vinham jogando juntos há duas temporadas. “Difícil entender o que houve, já que os jogadores eram os mesmos”, lamenta Agnaldo Turra.

Na busca por explicações, a ideia é de que um dos problemas tenha sido a falta de jogadores de reposição que correspondessem aos titulares. Diante dos problemas de lesões e suspensões, os que entraram no time não conseguiram manter o mesmo nível. No Estadual, os atacantes Jorge Preá, Andrezinho e Cabralzinho fizeram 70% dos gols da equipe, mas na Série D os três pouco atuaram juntos por motivos de lesão.

Neste domingo, às 17 horas, o Sinop irá à campo apenas para cumprir tabela diante do Comercial. A única motivação para buscar a vitória é a disposição de sair da competição de cabeça erguida, mesmo que o Estádio Gigante do Norte esteja vazio.

Também no domingo, às 17 horas (MS), vão jogar Anápolis e Ceilândia, no Estádio Jonas Duarte, na cidade de Anápolis (GO). Com 10 pontos, o Ceilândia já está praticamente classificado, enquanto que o Anápolis, que tem seis pontos e está na terceira posição no Grupo A10, precisa vencer o time do Distrito Federal e torcer pelo tropeço do Comercial diante do Sinop.

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