Depois de sofrerem em jogo, torcedores voltam ao trabalho otimistas
Com gols de Coutinho e Neymar, aos 45 e 48 minutos do segundo tempo, a Seleção Brasileira despachou a Costa Rica
Após vitória sofrida do Brasil contra a Costa Rica por 2x0, em São Petersburgo, em segunda partida da primeira fase na Copa do Mundo, torcedores voltaram ao trabalho mais otimistas, nesta manhã de sexta-feira (22). Durante o jogo, as ruas do Centro de Campo Grande ficaram desertas. Apenas alguns comércios abriram as portas.
Durante a partida, a balconista Alaide Martinez, 33 anos, se dividiu entre o 1º e o 2º tempo na casa dela e da sogra no Jardim Colorado, onde deixou o filho para ir correr em direção a empresa que trabalha na Rua 14 de Julho. As portas do local estavam quase abertas.
Em outro ponto, os vendedores Alana Marques, 25 anos, e Wilkes de Paula, 26 anos, eram só alegria com o resultado da seleção. A ótica na qual trabalham até prometeu um desconto propocional ao número de gols feitos pelos brasileiros. “Viemos mais cedo para torcer juntos e ficamos otimistas com a vitória. Vamos vender, nem que seja nos acréscimos”, brincaram os vendedores, que colocaram uma bandeira do Brasil na entrada da loja.
O ritmo no Centro da Capital, por volta das 11h, ainda era bem tranquilo. Boa parte das lojas estava com as portas fechadas. Dentre elas a de produtos personalizados da comerciante Caroline Benites, 29 anos, que liberou a equipe para torcer em casa. “Sofri bastante durante o jogo, mas agora é só alegria”, comentou ao chegar para abrir o estabelecimento.
O técnico em ótica Dionivam Brandão, 32 anos, pontuou que o expediente vai ser até mais suave nesta tarde. Ele optou por torcer na casa da mãe, no Bairro Mata do Jacinto, região norte da cidade. O setor dele vai começar a trabalhar a partir das 11h.
Duas horas depois, às 13h, começa o expediente da funcionária pública Adriana Rodrigues, 34 anos, que saiu de casa com lenço e camiseta verde e amarela para se unir a grupo que torceu pelo Brasil no Shopping Pátio Central. Em relação ao jogo, Adriana disse que houve muito tombo nos dois times. “Dessa vez não foi só o Neymar que caiu”, avaliou.
Já em uma farmácia da Rua 14 de Julho houve improviso entre os funcionários para não perder os lances da partida entre Brasil e Costa Rica. A torcida foi na tela do celular e a balconista Ednéia Alecrim, 40 anos, espera que o otimismo da vitória ocorra nas vendas.