Desistências marcam último dia de candidatura para vaga de Cezário
Até o momento, Estevão Petrallás (presidente da FFMS), Cláudio Barbosa e André Baird estão confirmados
A eleição para a vaga de Francisco Cezário de Oliveira, de 78 anos, presidente dissolvido da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) tem um capítulo importante nesta quinta-feira (17). Hoje, às 23h59 é o dia que termina o prazo para enviar os documentos para candidatura ao cargo vago de presidente. Até o momento, três confirmaram a presença na eleição marcado para o dia 1 de novembro.
RESUMO
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A eleição para a presidência da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) está marcada para o dia 1 de novembro, após a destituição de Francisco Cezário de Oliveira. O atual presidente interino, Estevão Petrallás, confirmou sua candidatura, assim como André Baird, presidente do Costa Rica, e Cláudio Barbosa, presidente do Comercial. Para se candidatar, é necessário ter experiência prévia como presidente de um clube profissional no estado e estar em conformidade com critérios de elegibilidade, como não ter condenações criminais e não ser inadimplente. A nova presidência assumirá em 25 de novembro, e a disputa está sendo acompanhada de perto pelos clubes filiados, com alguns presidentes desistindo de concorrer para evitar divisões.
O presidente interino da FFMS, Estevão Petrallás confirmou sua participação oficialmente na quarta-feira (16). Ele foi o escolhido pela CBF (Confederação Braslieira de Futebol) para ocupar o cargo de Cezário desde maio, quando o "dono da bola" foi preso. Recentemente, ele teve o período de interinidade ampliado. Esse prazo se encerra no dia 23 de novembro.
A condição para se candidatar ao cargo de presidente tem como principal critério a comprovada experiência prévia como presidente de um clube profissional no futebol sul-mato-grossense por ao menos três anos.
Confira os outros critérios na íntegra no artigo 13: "Somente serão elegíveis para os cargos eletivos que compõem os poderes da Federação indivíduos sem condenação por crime doloso em sentença definitiva, que não sejam inadimplentes nas prestações de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva, que não sejam inadimplentes nas prestações de contas desta Federação, que não estejam afastados ou impedidos de ocupar cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva, e que tenham reputação ilibada e reconhecida capacidade para o exercício cujo respectivo cargo exigir", cita o texto.
Confira a galeria de imagens:
O novo presidente eleito no dia 1º assumirá a partir de 25 de novembro a Federação de Futebol, sediada na Rua 14 de Julho, no Bairro Vila Glória, em Campo Grande. Outros dois nomes contatados pelo Campo Grande News também estão confirmados.
Cezário foi destituído do cargo em assembleia geral extraordinária dos filiados na segunda-feira (14). No mesmo dia, após o evento, o presidente do Costa Rica, André Baird se colocou como candidato. Nesta quarta, ele afirmou que enviou os documentos para se candidatar e se licenciou da presidência do clube da região norte.
"Eu sou candidato, estou em Campo Grande, fiz reuniões e vou para região sul amanhã. Tenho alguns clubes me apoiando e estou aguardando a confirmação da candidatura", disse André.
Outro candidato é o presidente do Comercial, Cláudio Barbosa. Ele pediu afastamento e disse que já teve os documentos recebidos pela Federação. "Depois que a candidatura ser confirmada vamos começar a dialogar. A gente tem que pautar pelo lado da transparência junto aos filiados".
Ao longo do dia, alguns mandatários de clubes filiados desistiram de disputar a eleição. Um deles foi Iliê Vidal, do Águia Negra (Rio Brilhante). Ele destacou que os presidentes dos clubes estão discutindo nomes em um grupo de WhatsApp. "Acho que não vou concorrer não, vamos ver se conseguimos união para não ter brigas".
Ele destacou que eram ao menos cinco nomes candidatos: André Baird, Petrallás, Cláudio, Marcos Araújo (Dourados) e João Garcia, que era presidente do Aquidauanense. A reportagem tentou contato com Marcos, mas sem retorno.
Em ligação, João Garcia disse que desistiu e que seu nome era mais cogitado por outras pessoas do que por ele mesmo. "Ah, eu desisti, viu. Na realidade, eu nunca quis. O meu negócio é sério, é coisa para fazer para valer mesmo. Então eu ia me dedicar muito. Depois, eu pensei e vou largar a mão".
Em agosto, o Campo Grande News noticiou que João Garcia era um cotato para assumir a vaga de Cezário. O próprio João Garcia confirmou a informação. "O Cezário que tava torcendo pra me pegar, pedindo pra mim. Isso antes dele ser preso de novo."
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