Candidatos seguem agenda, mas nem tão à risca
Cadê? – Os principais candidatos à Prefeitura de Campo Grande têm anunciado a agenda com antecedência, mas não é sempre que a lista de compromissos tem sido levada à risca do que foi divulgado.
Domingo ela não vai – Como bem lembra o refrão do grupo É o Tchan, "Domingo ela não vai". Apesar de ter anunciado que iniciaria sua agenda de campanha no domingo com adesivagem ao lado de candidata a vereadora na região da Lagoa Itatiaia, a deputada federal e candidata à prefeitura, Camila Jara (PT) não compareceria ao evento, segundo a própria equipe.
Mas ela foi – Mas a candidata do PT apareceu, sim, mesmo horas depois do que estava previsto. Vale destacar que este não é o primeiro episódio em que a candidata não "dá as caras" em compromissos previamente divulgados.
Mais furos – Não foi só a candidata do PT que deixou a agenda do domingo a desejar. Beto Pereira (PSDB), que havia anunciado previamente sua presença na 1ª Caminhada "Passos Pela Vida – Doação: Órgãos e Córneas" no Parque dos Poderes, também não compareceu. Além disso, no sábado, a candidata Rose Modesto (União Brasil) também não cumpriu o compromisso divulgado; enquanto em sua agenda constava uma caminhada na região central, ela estava participando de uma adesivagem na Rua Spipe Calarge.
Olha ele – O ex-prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin (PP), que busca retomar o cargo nas eleições deste ano, denunciou seu adversário, o ex-vereador Antônio Nabhan (PSD), à Justiça Eleitoral, alegando que Nabhan realizou uma caminhada com apoiadores no Bairro Pequi e usou fogos de artifício com estampido. Segundo Rosalin, essa prática configura uma infração por abuso de instrumento sonoro, pois teria o potencial de perturbar o sossego público. Rosalin solicitou a aplicação de multa ao seu concorrente.
Não é para tanto – Na sentença, o juiz da 14ª Zona Eleitoral, Ronaldo Gonçalves Onofri, julgou improcedente a representação de Rogério Rosalin, esclarecendo que a prática de soltar fogos de artifício não configura violação à norma eleitoral. O magistrado destacou que, conforme os vídeos anexados, os fogos foram disparados seis vezes de forma esparsa e individualizada durante a caminhada.
Ainda é cedo – Além disso, o evento ocorreu por volta das 17h30, horário em que, apesar da escuridão do início da noite, não é comum as pessoas já estarem se recolhendo para dormir. Diante disso, o juiz concluiu que o caso específico não constituiu um ato de propaganda que provocasse perturbação ao sossego público dos moradores.
Puxão de orelha – Apesar de indeferir a representação, o magistrado fez questão de reforçar na sentença que a prática de soltar fogos com estampidos deve ser evitada em todos os casos. "É notória a orientação para que candidatos e partidos se abstenham de utilizar foguetes ou soltar fogos de artifício durante a campanha, de preferência que utilizem fogos de artifícios de efeitos meramente visuais, sem barulho, mormente para evitar que os artifícios com explosão causem incômodo aos idosos, gestantes, crianças autistas e animais", citou o juiz.
Repouso – Em mais uma tentativa do Campo Grande News de falar com Francisco Cezário de Oliveira neste domingo (15) na casa onde mora, na Vila Taveirópolis, a equipe foi atendida pela irmã do "dono da bola", Francisca Rosa de Oliveira. Ela informou que o irmão está muito estressado, teve arritmia, desnutrição e permanecerá deitado, em repouso, por três dias.
Ex-presidente não! – Francisca aproveitou para deixar o recado: “Ele não é ex-presidente da Federação [de Futebol de Mato Grosso do Sul], ele é presidente afastado. Tem saído na mídia aí como 'ex-presidente', mas ele está somente afastado”, esbravejou.
