Partida de futebol amador é marcada por pancadaria no São Jorge da Lagoa
Domingo de finais da Liga Terrão foi marcada por briga na região sul da Capital
O que era para ser um domingo de festa, com as finais da Liga Terrão, no São Jorge da Lagoa, região sul de Campo Grande, tornou-se frustração com uma pancadaria generalizada entre jogadores de futebol amador.
A briga tomou conta do terrão aos 25 minutos do segundo tempo durante o empate de 1 a 1 entre Manu Pinturas e Estrela FC. Rapidamente a turma do deixa disso conteve os envolvidos e a bola voltou a rolar.
Apesar da pancadaria, as disputas levaram grande público. Pelo menos 200 pessoas acompanharam as partidas, que também movimentaram a venda de ambulantes na região.
Rafael Carlos Cardoso, de 33 anos, conta que nem consegue assistir aos jogos durante a venda dos espetinhos. “Dá para acompanhar ouvindo um pouquinho. Sempre acompanho os jogos, mas essa é a primeira vez que venho para vender. Preparei 100 espetinhos e já vendi 50”.
Rosana Fereira, de 50 anos, também foi para vender espetinho pela primeira vez. “Nem sabia que tinha [as finais]. Fiquei sabendo porque vim na conveniência ver se conseguia vender ali e a moça me indicou aqui [no jogo]. Agora que conheci pretendo acompanhar”, diz.
Ela conta que dos 30 que foram preparados para este domingo, 20 já tinham sido vendidos no final da manhã. “Achei que não venderia tanto”, completou.
Três partidas estavam programadas para este domingo no campo do São Jorge da Lagoa: além de Manu Pinturas x Estrela Auto Peças, os outros confrontos previstos eram WR Hortifruti/Casarão Nova Lima x Vó Maria/Mega Stands e Sport Júnior B x Sparta FC.
Wellington Nunes, de 28 anos, é jogador do Sport Júnior. Enquanto seu jogo não começava, aproveitava para acompanhar os demais. “A expectativa é alta né? Mas a maioria do time nunca jogou na terra. Estava olhando e vi aqui que o jogo é mais de lançamento”.
Emerson Lopes, de 44 anos, foi assistir ao jogo acompanhado da esposa Beatriz dos Santos, de 43 anos. Ele conta que é veterano e estava torcendo pelo Hortifrúti. “Conheço vários dessa molecada que está jogando hoje. Como não tive nenhum jogo hoje vim para assistir”.
Adriano Vilhalma, de 39 anos, conta que sempre acompanha os jogos e hoje torce para o Vó Maria. “Sempre venho com os amigos. Hoje já comi o espetinho e agora só sobrou o tereré, mas ainda tem eles para conversar”, brinca.
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