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Esportes

Procurador desportivo pede afastamento de Cezário e interventor na federação

Ele fundamenta na liminar que Cezário, e grande parte da diretoria, estão presos e federação sem comando

Por Lucas Mamédio | 25/05/2024 15:28
Cezário em 2022, quando foi eleito para o sétimo mandato na Federação de Futebol. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cezário em 2022, quando foi eleito para o sétimo mandato na Federação de Futebol. (Foto: Henrique Kawaminami)

O procurador de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul, Wilson Pedro dos Anjos, pediu o afastamento do presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, bem como solicitou que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nomeie um interventor enquanto a vaga não é preenchida de forma permanente.

O pedido em caráter liminar foi feito junto ao Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul, para que a corte acione a CBF. Ele fundamenta na liminar que Cezário, e grande parte da diretoria, estão presos no âmbito da operação "Cartão Vemelho" do Gaeco o que, na prática, deixa a federação sem comando.

“Ademais, o receito de dano irreparável é concreto, porquanto a falta de um interventor, com a declaração de vacância do cargo, impede a normalidade e continuidade das atividades administrativas e institucionais da Entidade, mormente encontrando-se em andamento competição desportiva (Sub13) e na iminência de iniciar outras (Sub 20 e Série B), bem como atingindo sobremaneira a segurança e a confiabilidade dos patrocinadores e da sociedade em geral na realização dos campeonatos e na gerência de seus negócios desportivos”, diz trecho da fundamentação.

O documento ainda lembra que a medida é necessária porque Cezário, apesar de preso, ainda é o representante legal da entidade. "Não obstante ter sido afastado do cargo, ainda se encontra como presidente da FFMS, estatutária e juridicamente, mormente porque ap risão então decretava foi na forma preventiva, estando a Entidade total mente acéfala, sem presidente, para proceder às atividades inerentes".

Cartão Vermelho

Ao todo, os valores desviados da FFMS, no período de setembro de 2018 até fevereiro de 2023, superaram R$ 6 milhões. A operação “Cartão Vermelho” cumpriu sete mandados de prisão preventiva, além de 14 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.

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