Vice da FFMS rebate presidente do Operário e diz que nunca foi membro do TJD
O vice-presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Marco Antônio Tavares, garantiu que nunca foi membro do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) e rebateu as acusações do presidente do Operário, Tony Vieira. Para ele, o cartola do Galo quer “apenas atingir a Federação”.
O órgão é alvo de um Inquérito Civil do MPE (Ministério Público Estadual), que apura supostas irregularidades em sua composição. O promotor de justiça Fabrício Proença de Azambuja está à frente do caso.
De acordo com a denúncia feita por Vieira, membros do TJD acumulam funções em outras entidades esportivas e não atendem os requisitos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).
“Eu nunca fui auditor do TJD. Ele [Tony Vieira] quer apenas atingir a Federação”, garante. Tavares, no entanto, admite que sua filha é auditora do Tribunal, porém, foi indicada pelos clubes.
Ainda conforme Tavares, a lista com os nomes dos auditores já foi enviada ao MPE. Para ele, não há impedimento legal para que o órgão funcione no mesmo espaço físico que a FFMS.
Além do dirigente e de sua filha, a denúncia do Operário cita os nomes de Marcos Borges Ortega, presidente da Federação de Bicicross e secretário e tesoureiro da Federação de Biribol, e Neide Fátima Nogueira Abdalla Tavares, tesoureira da Federação de Bicicross e membro do conselho fiscal da Federação de Biribol.