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André pede para Zeca ser mais cristão

Edivaldo Bitencourt | 26/10/2013 07:00

ApoioAndré Puccinelli (PMDB) destacou que, caso Alcides Bernal (PP), queira marcar uma reunião ou encontro com ele, a governadoria está à disposição. "Ele nunca iria pedir ajuda política, como nunca pediu", destacou André, destacando que o relacionamento entre “é apenas institucional”.

Pedido - O governador pediu ao deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), presidente da Assembleia, para deixar de dar declarações sobre o processo político em 2014. “Falei para o Jerson ficar quieto”, mas ele insiste me falar estas bobagens”, afirmou, sobre a declaração do peemedebista de que o PT e PMDB podem se aliar ao PSDB também no próximo ano.

Críticas - André destacou que as críticas frequentes de Zeca do PT não o abalam. Ele diz que não vai responder na mesma moeda. "Não vou responder aos seus ataques, o Zeca precisa ser um pouco mais cristão, mas deixe ele pra lá, não vou dar ouvidos a alguém que tem mais de 40% de rejeição em Campo Grande", cornetou.

Vagas - O governador recebeu vários pedidos durante evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo a respeito de vagas nos Ceinfs. Ele respondeu que esta função cabe ao prefeito Alcides Bernal, mas que tentaria ajudar de alguma forma e encaminhou as solicitações para a secretaria de Assistência Social, Tânia Garib.

Telefone – Deu o que falar uma pane no telefone do presidente da OAB/MS, Júlio Cesar Rodrigues Souza. Ele não deu entrevista porque o aparelho estava com problemas. Jornalista publicou que ele não quis falar e revoltou assessora, que foi cobrar a repórter. Até o governador se manifestou sobre o problema ontem e foi se solidarizar com a jornalista.

Calado – Apesar do ultimato do PT, o prefeito Alcides Bernal (PP) mantém-se calado e não ligou para nenhum dirigente partidário. Enfrentando grave crise política e sob risco de ser cassado, ele anunciou, ontem, um pacote de bondades para conquistar a população, mas nada de retomar o diálogo com os caciques políticos além PT.

PDT – Um dos partidos que Bernal não procurou foi o PDT. Segundo o vereador Paulo Pedra (PDT), apesar do ultimato petista, não houve nenhuma ligação do prefeito chamando os pedetistas para retomar o diálogo e tentar conquistar o apoio para evitar a cassação.

Crise além – A crise na OAB/MS não está restrita ao contrato entre o atual dirigente e o prefeito da Capital. Fontes da entidade garantem que o descontentamento dos aliados começou muito antes. A relação com o Bernal foi “a gota d’água” na crise política de Júlio Cesar.

Vai ou não vai – O prefeito evitou confirmar, ontem, a indicação do ex-vereador Athayde Nery para assumir a Secretaria Municipal de Governo. Ele foi indicado pelo PT, com o apoio do PSDB, mas é vetado por Bernal. O prefeito não o perdoa por ter articulado a redução do suplementação de 30% para 5%.

Senado – A declaração do governador, de que tem 50% de chance de disputar o Senado em 2014, voltou a animar os peemedebistas. Ele lidera as pesquisas de opinião e o favoritismo, para alguns, pode alavancar a candidatura do cabeça da chapa, no caso, o ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PMDB).

(colaboraram Kleber Clajus, Leonardo Rocha e Lidiane Kober)

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