Após fracasso na renegociação de imposto, Olarte quer ação publicitária
Tem que divulgar - Faltou publicidade e por isso os objetivos de arrecadação não foram alcançados. A avaliação é do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, sobre o PPI (Plano de Pagametno Incentivado), que ofereceu benefícios para devedores de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) renegociarem os valores.
Receita baixa – O PPI Econômico, como foi chamada a iniciativa para os empresários, recolheu menos que os R$ 20 milhões esperados pela administração municipal, disse o prefeito. O valor fica menor ainda se comparado à dívida total com o ISSQN, que passa de R$ 690 milhões.
Campanha- Hoje, a prefeitura dá a largada para outra renegociação, agora voltada aos devedores de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), cuja dívida soma R$ 400 milhões. Agora, a intenção é fazer uma campanha publicitária. De acordo com o prefeito, o setor de licitações foi acionado para decidir qual o melhor instrumento para fazer a contratação da empresa responsável pela ação publicitária.
Otimismo- Olarde disse confiar que, com um chamamento, a população vai participar e renegociar as dívidas do tributo. Para ele, quem está em débito é por um motivo forte, "por dificuldades financeiras, problemas de acidente de percurso na família, de saúde, que se viram apertados financeiramente".
Solidariedade cultural – A primeira-dama de Campo Grande e presidente do FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), Andreia Olarte, informou ontem que, a partir de agora, todo evento da Fundac (Fundação Municipal de Cultura) terá espaço reservado para receber a doação de alimentos não-perecíveis.
Explicação – Ao explicar a iniciativa, a primeira-dama disse que é preciso expandir a rede de assistência a quem mais precisa em Campo Grande. A doação vai ser voluntária e não servirá de ingresso para participar dos eventos.
Fogo amigo virtual – Em campanha política, um dos piores problemas para uma equipe é quando há discórdia interna. Pois as redes sociais estão sendo motivo para isso em equipes responsáveis pela divulgação das ações de candidatos e a interação com eleitores em Mato Grosso do Sul.
À espera – Protocoladas no dia 28 de agosto pelo Governo de São Paulo, as duas novas ações que questionam leis de incentivo fiscal em Mato Grosso do Sul seguem paradas, sem apreciação. O governo paulista pediu que fosse concedida liminar, uma decisão provisória, para derrubar a principal lei de incentivo fiscal do Estado, um decreto que prorroga benefícios fiscais e um outra que atende o setor de produção de cerâmica. A administração estadual ainda não recebeu notificação
Efeito diferente – Ocorre que as campanhas tem equipes responsáveis por perfis oficiais, com profissionais remunerados, muitos de fora do estado, a peso de ouro, e ainda perfis paralelos, normalmente alimentados por voluntários. E os não-oficiais, em alguns casos, atraem mais atenção do que os feitos por profissionais. Bastou para o ciúmes se instalar.
Reação – Para piorar o quadro, a coluna recebeu a informação de que há coordenações de campanha em que, em vez de unir forças para aproveitar os resultados dos perfis voluntários, existe, ao contrário, marqueteiro pedindo a desativação dessas páginas.
(Colaborou Kleber Clajus)