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Assessor "previu" tumulto na Câmara pelo WhatsApp

Edivaldo Bitencourt | 05/08/2015 06:00

Provocação – O tumulto na Câmara Municipal começou com provocações causadas por guardas municipais a paisana. Eles provocaram os manifestantes durante toda a sessão, que durou 30 minutos, incluindo-se o discurso do presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves.

Tenso – Os professores até ignoraram a provocação. No entanto, os agentes patrimoniais usaram apitos e até mostraram o dedo para as professoras. Nilton Lima, acusado de ser o pivô da briga, discutiu e empurrou a professora Zélia Aguiar. A agressão causou a reação dos demais professores e o tumulto teve início.

Tática – Com a prisão do professor Marcelo Araújo, a Guarda Municipal conseguiu esvaziar o plenário da Câmara dos Vereadores. Parte dos professores foi até a 3ª Delegacia de Polícia. O restante se dirigiu até a Casa da Mulher Brasileira, onde Zélia foi registrar a agressão.

Previsão – No domingo à noite, o jornalista Eliezer Davi, assessor informal do prefeito Gilmar Olarte (PP), previu o tumulto na Câmara Municipal. Após aconselhar todo mundo ir à igreja, ele anunciava, pelo WhatsApp, que haveria surra e reação contra as denúncias feitas na Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal.

Coincidência – O guarda municipal Ricardo Castelhano, que seria motorista de Olarte, acompanhou toda a manifestação na manhã de ontem na Câmara Municipal. Ele estava à paisana e, praticamente, no meio do tumulto que terminou com a prisão de Marcelo.

Análise – O vereador Chiquinho Telles (PSD) admitiu, ontem, que entende a revolta da população. “O cidadão que entra na política e de repente fica rico, alguma coisa errada deve fazer, caso viva só de política. Isso o povo não aceita”, comentou.

Pronto – O deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB) já está preparado para enfrentar a união do PT e PMDB pela prefeitura de Três Lagoas em 2016. Candidato a prefeito, ele prevê que um peemedebista será o cabeça da chapa adversária.

Nova visita – A Comissão da Assembleia Legislativa vai realizar nova visita a obra do Aquário do Pantanal nesta semana. Segundo o deputado Lídio Lopes (PEN), eles vão acompanhar a rescisão dos operários, que foram demitidos pela Proteco após a empreiteira ser afastada do empreendimento.

Intervenção – O presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), cogita mediar um acordo entre os professores em greve e a Prefeitura de Campo Grande. Ele vai pedir que a Comissão de Educação busque um entendimento para acabar com a greve, que já completou dois meses.

Sem prazo – A Egelte já foi notificada para assumir a obra do Aquário do Pantanal, orçada em R$ 230 milhões. No entanto, a empreiteira ainda não respondeu se topa retomar os trabalhos. O Governo estadual aguarda a resposta da empresa para decidir os rumos do empreendimento, que entrou de vez na mira da Polícia Federal.

(colaboraram Antonio Marques, Aline dos Santos e Leonardo Rocha)

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