Câmara ganhará três vereadores "temporários"
Vereadores “novos” – A Câmara Municipal de Campo Grande vai ganhar três novos vereadores por algumas horas. Os suplentes de Thaís Helena e Marcos Alex, do PT, e de Luiza Ribeiro (PPS), vão assumir os mandatos só para votarem o pedido para criar a Comissão Processante para investigar o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP).
Estreia – Nenhum dos três já exerceu mandato de vereador antes. Lúcio Maciel (PT) é radialista e teve 1.448 votos na última eleição. O outro petista é Roberto Durães, com 1.980. O ex-presidente da Fundação Municipal do Trabalho, Aldo Donizete (PPS), substituirá Luiza.
Empecilho – A oposição vai colocar os suplentes para votar eventual pedido de cassação de Olarte para afastar qualquer suspeição sobre o caso. Este foi um dos principais argumentos usados por Alcides Bernal (PP), que tem o apoio da oposição, para tentar anular o decreto de cassação de 13 de março de 2014. Os vereadores da Comissão Processante votaram pela cassação.
Reforma – Olarte promete tirar do papel a reforma administrativa idealizada desde o ano passado para acabar com a crise política e administrativa. Até a fusão das secretarias de Receita e de Planejamento foi retomada. Só deve ter mudado o nome do titular da nova super secretária.
Balança, mas... – Nome certo para deixar a Prefeitura de Campo Grande é o do titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Heitor Pereira de Oliveira vai deixar o cargo para abrir espaço para um aliado.
Retorno – O vereador Edil Albuquerque (PMDB) vai contrariar orientação do ex-governador André Puccinelli (PMDB). Ele não só está disposto a voltar ao primeiro escalão, como trabalhar para resgatar a credibilidade da atual administração municipal.
Reata – Se Edil aceitar o comando da Semadur, o ex-deputado federal Antônio Cruz (PR) voltará à ativa. Ele está sem mandato desde que não conseguiu ser reeleito para a Câmara dos Deputados.
Fico – O secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, está cansado das especulações sobre a sua saída. Ele vem reforçado que não pretender abandonar, em hipótese alguma, a administração municipal. E tem enfatizado, que “fica” e “fica”.
Polêmica – O clima esquentou na sessão de segunda-feira da Câmara Municipal de Água Clara. Os vereadores abandonaram a sessão em protesto contra o presidente, Valdeir Pedro de Carvalho, o Biroca, que não permitiu o uso da palavra a outro colega durante polêmica sobre a doação de um terreno para uma empresa.
Ânimo – O ex-assessor da prefeitura, Ronan Feitosa, aposta em um laudo para anular as provas do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele e o prefeito foram denunciados no caso, que ganhou repercussão nacional ao ser destaque do Fantástico, da TV Globo.
(colaborou Lidiane Kober)