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Câmara se rebela contra tarifaço no IPTU proposto por Olarte

Edivaldo Bitencourt | 07/11/2014 06:00

Revista – O MPF (Ministério Público Federal) adotou uma revista rigorosa para quem foi participar da audiência pública sobre a vinhaça, que reuniu especialistas ontem à tarde na Capital. Funcionários revistaram até os coletes dos fotógrafos. Tornou-se o órgão público mais seguro e fechado de Campo Grande.

Dia duro – A quinta-feira não foi fácil para o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). Além do protesto dos professores, os vereadores se rebelaram na Câmara Municipal e até falaram em nova cassação ontem.

Sem tarifaço – Os vereadores já decidiram: Campo Grande não deverá ter reajuste abusivo neste ano. O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), já avisou que o percentual de 18% não passa.

Derrota 2 – Olarte será o segundo prefeito a ter o índice de reajuste do IPTU alterado pelo legislativo municipal. O primeiro foi Alcides Bernal (PP), que viu os vereadores aprovarem o congelamento do tributo, como ele tinha proposto na campanha eleitoral. Neste ano, o reajuste foi a reposição da inflação.

Reforço – Os vereadores também decidiram se unir aos professores para pressionar o prefeito a cumprir a lei, que prevê reajuste de 8,46% nos salários do magistério em outubro deste ano. Eles ameaçam só votar projetos de interesse do Executivo com o fim da greve na educação.

Cultura – Outro foco de protestos contra Olarte está na cultura. Artistas foram à Câmara protestar contra o corte de R$ 5 milhões da Fundac (Fundação Municipal de Cultura). E para completar, o MPE centrou fogo pela manutenção da Quinta Gospel, que custa R$ 600 mil aos cofres públicos por ano.

Transtorno – Os moradores do entorno da Praça do Papa estão preocupados com as conseqüências do Show de Verão, promovido pela TV Morena, e que terá o cantor Luan Santana amanhã. Eles temem que a área depredada durante o evento não seja recuperada pela organização do evento.

Defesa - O deputado Carlos Marun (PMDB) usou a tribuna para defender o governador André Puccinelli (PMDB), sobre notícia que ele teria críticado a presidente Dilma Rousseff (PT), em evento em Brasília. Marun disse que os boatos visam prejudicar Puccinelli.

Alívio – O desmentido de Puccinelli trouxe alívio ao deputado estadual Pedro Kemp (PT). O peemedebista garantiu que mantém os elogios a presidente Dilma. Para Kemp, o desmentido faz “justiça” com a petista.

Pobres – Os deputados estaduais Cabo Almi (PT) e Lídio Lopes (PEN) se estranharam ontem. O petista não gostou do discurso do parlamentar, que criticou os programas sociais. Para Almi, como pastor, Lopes deveria defender os mais pobres. O outro reagiu, dizendo que colocou o mandato para defender vidas.

(colaboraram Kleber Clajus, Ângela Kempfer, Marcos Ermínjio e Leonardo Rocha)

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