Cavaletes, além de poluir visualmente, estão cada vez maiores
Lógica - Por quê o cachorro entra na igreja? A resposta é evidente: porque a porta está aberta, ou seja, não foi impedido por ninguém. Essa máxima vale também para a campanha eleitoral e as espertezas dos candidatos para tentar burlar a lei. Eles vão até onde deixam.
Cresceram – Exemplo disso são os cavaletes de campanha, espécie esdrúxula de substitutos do outdoor, proibido há algumas campanhas, e que estão sendo feitos de acordo com a capacidade financeira e a criatividade de cada equipe, cada vez mais no limite permitido pela lei.
O dobro – Os canteiros centrais de Campo Grande estão cheios de exemplos. Na esquina da Avenida Mato Grosso com a Rua Alagoas, era possível ver, neste domingo, um cavalete em destaque sobre os outros. Tinha pelo menos 2 metros de altura, enquanto os “vizinhos” não passavam de um metro.
Gambiarra – É fato que, além da bagunça visual, essas peças de propaganda são vistas com desconfiança pelas próprias equipes de campanha. De eficácia duvidosa, elas exigem improvisação, com pedras, garrafas PET e outros objetos, para ficar em pé. Além disso, se transformaram em pura poluição visual, atralhando inclusive o trânsito.
Calendário – Uma medição dos cavaletes que estão na rua foi determinada pela equipe que faz a fiscalização da campanha eleitoral na justiça e deve detectar se as regras estão sendo cumpridas em Campo Grande.
Corredo atrás – Presidente da Cassems até se afastar para disputar a eleição, o candidato ao Senado pelo PT, Ricardo Ayache, fez campanha ontem de forma inusitada. Pela manhã, participou da corrida promovida pelo plano de saúde, acompanhado da família e vestido com a camisa rosa do evento.
Evolução – O relatório sobre as finanças da prefeitura de Campo Grande divulgado na sexta-feira (26) indica que o gasto com o pagamento de pessoal do Legislativo Municipal cresceu 45,7% nos últimos dois anos, ajudando a pressionar o caixa municipal.
Números – Conforme os dados, referentes ao período entre janeiro e agosto, em 2012, último ano da legislatura anterior, e o mesmo período deste ano, o valor usado pelo Executivo para bancar a folha da Câmara cresceu de R$ 28 milhões para R$ 40,8 milhões.
Reajuste – Essa alta inclui o pagamento do reajuste recebido pelos vereadores no começo desta legislatura, que chegou a 63%. A ampliação do gasto não acompanha esse percentual porque as outras categorias não tiveram aumentos tão expressivos.
Diferença – Comparando o primeiro ano da atual legislatura como o início da legislatura passada, o gasto do Município para bancar o pagamento de pessoal da Câmara cresceu 99%. Em 2008, a despesa era de R$ 16,7 milhões.