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Defesa de Jamilzinho tem "dança das cadeiras"

Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 05/11/2019 06:00
Renê Siufi, primeiro a representar Jamil Name em processo de transferência, agora só atende o pai do empresário, Jamil Name. (Foto: Arquivo)
Renê Siufi, primeiro a representar Jamil Name em processo de transferência, agora só atende o pai do empresário, Jamil Name. (Foto: Arquivo)

Quem será ? – Virou dança das cadeiras a defesa do empresário Jamil Name Filho, preso na Operação Omertà, na medida cautelar que autorizou a transferência dele para o sistema penal federal. No presídio federal de segurança máxima de Campo Grande desde 12 de outubro e com ida prevista para unidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ele está sem representante no momento e já foram indicados à Justiça três nomes além de Renê Siufi, o primeiro a defender “Jamilzinho”.

Sequência – No dia 25 de outubro, o juiz Mário José Esbalqueiro, da 1ª Vara de Execução Penal, pediu que o advogado se apresentasse, por não ter localizado manifestação em favor de Name Filho na ação. Surgiu, então, no dia 28 de outubro, Márcio Socorro Pollet, com escritório em São Paulo, pedindo prazo para conhecer as acusações e decidir se patrocinaria a defesa.

Outro – Polett, em outro comunicado no processo, disse que esteve com o cliente e indicou outro profissional a ele, Fábio Augustus Colombo, do Paraná. No mesmo dia, segundo informação de oficial de justiça, Jamilzinho disse ser representado por João Paulo Delmondes.

Eu não – Delmondes, em outro documento do processo, anexado nesta segunda-feira (4), diz patrocinar a defesa do empresário preso apenas na área civil. O advogado indicado por Márcio Polleti, segundo ele escreveu, se manifestaria ainda ontem, mas isso não havia ocorrido até por volta das 20h.

Advocacia pública- O troca-troca, que pode ser lido tanto como dificuldade de encontrar quem queira a causa como estratégia de defesa, não tem prazo para desfecho. Caso não haja definição, o último recurso, já alertado pelo magistrado, é nomear defensor público.

Foco – Renê Siufi, um dos criminalistas mais respeitados do Estado, nesse processo manteve só a defesa de Jamil Name, 80 anos, já transferido para Mossoró (RN). Ele também representava os policiais civis Vladenilson Olmedo e Márcio Cavalcanti, que estão com novos advogados.

Zika multa - O coordenador estadual de Controle de Vetores, Mauro Lúcio Rosário, disse que o grande problema no aumento de doenças como dengue e zika vírus continua sendo a "água parada" dentro das residências. Ele, inclusive, revelou que existe um projeto futuro em estudo para que os agentes de endemias possam notificar e dar prazo aos moradores, para conter os focos. "No final, se eles (moradores) não cuidarem do local, serão aplicadas as multas, e os recursos serão usados para prevenção da doença".

100% digital - O Tribunal de Justiça de MS implantou oficialmente ontem o Sistema Eletrônico de Execução Penal Unificado, o SEEU, plataforma eletrônica criada para registros processuais relativos à execução penal em todo País, como forma de atualizar dados da população carcerária brasileira.

Obstáculos - Agora, o TJ tem até 31 de dezembro de 2019 para inserir 100% dos processos no Sistema. O desafio parece grande, porque mal o SEEU foi lançado e, em nota sobre a novidade, a assessoria do Tribunal já falou sobre obstáculos que sempre surgem quando um sistema é novo.

Viagem adiada - A permanência de 79 imigrantes venezuelanos em Campo Grande foi prorrogada. O grupo, que desembarcou na cidade na última quarta-feira, em voo da FAB (Força Aérea Brasileira), vindo de Boa Vista (RR), ficaria aqui no máximo até domingo.

Carne e gelo - Porém, as passagens em voos comerciais para cidades como Curitiba e São Paulo, doadas, ainda não foram viabilizadas, e os imigrantes devem ficar aqui até a próxima quarta-feira (6). A Cruz Vermelha ainda pede doação de gelo e carne para mantê-los até o embarque. Os itens devem ser levados até a SELETA, na Rua Pedro Celestino.

Na bomba - Para coibir fraudes, a partir de dezembro o INMETRO só vai aprovar bombas de combustível que tenham certificação digital. Além de evitar que dados sobre a composição do combustível sejam alterados, com essa tecnologia o consumidor vai poder saber pelo celular, via aplicativo de celular, como anda a qualidade do produto.

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