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Deputados temem que campo fechado pelo MPE vire cracolândia

Edivaldo Bitencourt | 26/02/2015 06:00

Crise nacional – O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) saiu em defesa da aliada e prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura (PMDB). Ele disse que a situação do município, que suspendeu as aulas nas creches por falta de merenda, reflete o momento do Estado e do País.

Obra – O deputado também responsabilizou a Petrobras, a “bruxa” da vez, pela crise da cidade. Ele destacou que a prefeitura sofre com a paralisação da fábrica de fertilizantes. E ele atribuiu ao protesto de pais e alunos a “obra da oposição”.

Candidato – Eduardo Rocha também falou que pode assumir o comando regional do PMDB em outubro, quando o Junior Mochi deixa a presidência estadual da sigla. “É uma honra assumir este cargo”, afirmou. No entanto, ele ponderou que o melhor nome é o do ex-governador André Puccinelli.

Sem lazer – Os deputados estaduais criticaram a interdição de um campo de futebol no Jardim São Conrado pelo Ministério Público Estadual. A promotoria acatou pedido de um grupo de moradores, que fez abaixo assinado contra o som alto e a algazarra durante os campeonatos de futebol.

Defesa – Os deputados saíram em defesa de outro grupo de moradores, que apóia a permanência dos campeonatos de futebol. O evento é a única atividade de lazer no bairro. Para os parlamentares, se não for usado para jogar bola, o campo pode se transformar em uma cracolândia no futuro.

Governabilidade – O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), corre contra o tempo para manter três partidos na base aliada na Câmara Municipal. A saída do PMDB, PSB e PTdoB pode elevar a oposição de seis para 17 vereadores.

Missão – Manter o PMDB na base aliada será uma missão espinhosa mas necessária para o líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB). O partido tem sete vereadores e sozinho dobraria o tamanho da oposição no legislativo, restrita a seis parlamentares.

Mais ação – O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), aconselhou Olarte a atender melhor as demandas simples da população e dos vereadores. “Obras faraônicas precisam acontecer, mas por conta da situação financeira é preciso atender as questões básicas”, defendeu.

Dia D – O secretário municipal de Infraestrutura, Valtermir Alves Brito, prometeu levar hoje a documentação sobre a operação tapa-buracos e por fim a proposta de se criar uma CPI. A polêmica começou com um vídeo que mostrava operários tapando um “buraco imaginário”.

Brasília – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) encerrou, ontem, um périplo de dois dias por Brasília. Ele foi em busca de recursos para o desenvolvimento do Estado. O antecessor, André Puccinelli, também visitou deputados e aliados na Capital federal.

(colaboraram Leonardo Rocha, Kleber Clajus e Juliene Katayama)

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