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Estrelas do PT dão "bolo" e não acompanham Dilma em MS

Edivaldo Bitencourt | 04/02/2015 06:00

Prestígio – A ausência das duas principais estrelas do PT marcou a visita da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Antagonistas no partido, o deputado federal Zeca do PT e o senador Delcídio do Amaral (PT) não compareceram à inauguração da Casa da Mulher Brasileira.

Hã?Delcídio do Amaral recorreu ao Facebook para justificar a falta à primeira viagem oficial de Dilma no segundo mandato. Ele disse que não comparecer por causa da “eleição da Mesa Diretora” do Senado e das comissões permanentes. Renan Calheiros (PMDB) foi eleito no domingo.

Como assim? – Zeca do PT seguiu na mesma linha e recorreu à votação na Câmara dos Deputados, que ocorreu há três dias, para justificar a ausência. Ele usou o Facebook para “parabenizar” as mulheres brasileiras e a presidente Dilma.

Erro – O cerimonial da Presidência da República é tão protocolar com as regras e exigências para credenciar repórteres. No entanto, ontem, a equipe escorregou feio no português ao por crase no artigo: “Viagem à (sic) Campo Grande”.

Frustrados – A convocação para o protesto contra Dilma fez sucesso apenas no Facebook. Dos 6,5 mil confirmados na rede social, apenas 1,38% compareceu à manifestação na manhã de ontem na Avenida Duque de Caxias. O efetivo de segurança foi dez vezes maior que o número de manifestantes.

Explicação – Os descontentes com a gestão de Dilma culparam os universitários pelo fracasso da mobilização, ontem. “Se fosse marcha da maconha, isso aqui estaria cheio”, chegou a afirmar uma integrante do grupo, destilando preconceito com os jovens acadêmicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Gafe – Dilma se policiou e não errou o nome do Estado de Mato Grosso do Sul. No entanto, a petista acabou chamando o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) de “prefeito”. Em seguida, ela se corrigiu e disse que “não podia sair de casa sem óculos”.

Do povo – O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), no primeiro compromisso oficial do cargo, errou a saída do evento na Casa da Mulher Brasileira. O peemedebista foi só simpatia, pediu para um repórter ligar ao motorista e bebeu água com os fotógrafos e repórteres que cobriam a visita de Dilma.

Saia justa – As vaias surpreenderam e deixaram o prefeito da Capital, Gilmar Olarte, em uma tremenda saia justa. Após cumprimentar a presidente, ele virou-se para a platéia, ignorou as vaias e fez sinal de positivo.

Gosto – O deputado Onevan de Matos (PSDB) tomou, literalmente, gosto pela cadeira de presidente da Assembleia. Ele presidiu os trabalhos e prolongou a sessão por mais de horas. No dia anterior, Mochi tinha dito que os trabalhos seriam abertos e fechados para acompanhar a visita da presidente Dilma.

(colaboraram Kleber Clajus e Juliene Katayama)

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