Fatos que devem por fogo na política a partir de agosto
Onda vermelha – Os motoristas voltaram a ser prejudicados com o fim da onda verde na Avenida Fernando Corrêa da Costa, entre a Avenida Calógeras e a Rua Padre João Crippa. Agora, eles são obrigados a realizar paradinhas nas ruas 14 de Julho e Rui Barbosa.
Apagão – Os servidores da Justiça federal prometem cruzar os braços na segunda e terça-feira contra o veto ao reajuste nos salários. Eles querem pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) a sancionar o aumento aprovado pelo Congresso Nacional. A petista já avisou que não tem condições financeiras de conceder o reajuste.
No escuro – O ex-deputado federal e ex-assessor do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, desistiu de apresentar a defesa administrativa na Controladoria Geral da União. Segundo o advogado Valeriano Fontoura, ele não teve acesso ao processo e não vai se manifestar sem saber detalhes da investigação.
De fora – A Operação Lama Asfáltica vai contar com policiais e auditores de fora para analisar os documentos apreendidos. A expectativa é que novas fases, com busca, apreensões e até prisões, ocorram ainda no segundo semestre deste ano.
Férias – Deputados estaduais e vereadores entraram, oficialmente, de recesso neste sábado. Na prática, será o último descanso antes das articulações para as eleições municipais. Os parlamentares sonham com uma cadeira no Executivo.
Troca – O troca-troca partidário deve dominar o início do retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Campo Grande. PROS, PSD, Rede, PDT e PSDB estarão de braços abertos para receber lideranças com potencial eleitoral.
Certeza – A única certeza, na disputa eleitoral de Campo Grande, é a candidatura a prefeita da vice-governadora Rose Modesto pelo PSDB. Marquinhos Trad pensa em sair do PMDB. Ricardo Ayche é sondado para trocar o PT por um partido com menos rejeição. Até o PDT tem uma crise para administrar, com a revolta dos deputados estaduais com o presidente regional da sigla, Dagoberto Nogueira.
Destino – Outra incógnita é o destino do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte. Mesmo descartando a disputa da reeleição, ele deve deixar o PP, sob o comando do inimigo Alcides Bernal. No entanto, como os índices de popularidade não são bons, Olarte tem o desafio de encontrar abrigo em outra sigla.
Horário – As farmácias dos postos de saúde alteraram o horário de funcionamento em decorrência da jornada de trabalho de seis horas. Algumas unidades só vão abrir de manhã, enquanto outras só à tarde. Algumas ainda vão manter a escala de oito horas, com intervalo de almoço.
Gaeco – O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) mantém o terror aos prefeitos. Ontem foi a vez do prefeito de Água Clara, Silas José da Silva (PSDB), afastado por determinação do Tribunal de Justiça.