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Guarda não perdoa e multa até em fila de desempregados

Caroline Maldonato e Maristela Brunetto | 09/05/2023 06:00
Guardas multando donos de motos e de carro em frente à Funsat. 
Guardas multando donos de motos e de carro em frente à Funsat.

Não poupa ninguém - A Guarda Municipal ficou sabendo do Feirão de Empregos que ocorreu ontem e foi multar até os desempregados. A Funsat (Fundação Social do Trabalho) ficou lotada na manhã de ontem, com 31 empresas oferendo mil vagas para contratação imediata. Mas como estacionamento é raridade na maior parte da região central, teve gente que saiu com prejuízo dobrado: sem emprego e devendo para o Estado.

Lei é lei - Vaga de veículos oficiais foi ocupada por carro e motos de quem procurava uma vaga e a Guarda Municipal não perdoou: parou para registrar as placas e não economizou nas multas na Rua 14 de Julho. Muita gente ficou indignada “com a falta de sensibilidade” em dia de tentativa de uma chance de voltar ao mercado.

Socorro aéreo - O governo estadual fez contrato para manter à disposição aeronaves para socorros urgentes de pacientes. Para tanto, prevê o limite de R$ 1,2 milhão para pagar as despesas do transporte aeromédico. A empresa contratada é a Amapil Táxi Aéreo e a duração do contrato é de um ano, mas com prorrogações pode chegar até o limite de 60 meses.

Nitroglicerina - Pode-se falar de tudo da política em Sidrolândia, menos que há calmaria. Na cidade, há antagonismos acirrados e muitos escândalos que fervem nos grupos de Whatsapp, entre fofocas e fatos. No fim de semana, teve vereador preso acusado de invadir casa de ex e ainda debochar dos policiais que foram ao local para atendimento da ocorrência.

Distração boa - O rebuliço foi ótimo para a Câmara Municipal, porque distraiu um pouco a atenção de outro tema que começou com postagens na sexta-feira passada, de que vereadores teriam recebido propina via Pix. Bom ficar de olho para ver se o assunto chega com provas à Promotoria da cidade, mais rápido que a fofoca dos “casos de família”.

Bebê político - O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, reconheceu que é ainda um "bebê sobre questões políticas". Ele usou a expressão ao ser questionado sobre alguns assuntos que pretende materializar na pasta, mas que acabam esbarrando nos termos da política, não no dos técnicos. Corrêa é um profissional respeitado na área médica, cirurgião de cabeça e pescoço e acabou sendo convidado pelo governador Eduardo Riedel para assumir a pasta por sua experiência como gestor na Unimed.

Veneno importado - Projeto de lei virou questão de honra para a senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP). A ex-ministra é a maior defensora da proposta que permite a entrada de mais agrotóxicos no País. E Tereza anda feliz da vida, otimista que o debate deve avançar neste mês, porque recebeu apoio até de governistas nos últimos dias.

Lei do Silêncio - Donos de bares e restaurantes começaram a pressão na Câmara de Vereadores de Campo Grande com medo do que vem por aí, no processo de modernização da chamada Lei do Silêncio. Ontem, o presidente da Abrasel-MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul), Juliano Wertheime, se reuniu com o presidente do Legislativo Municipal, Carlos Augusto Borges (PSB).

Só aperfeiçoando - O projeto ainda nem entrou em discussão, mas o setor teme ser prejudicado com o que os vereadores chamam de “modernização”. Carlão tentou tranquilizar o representante da Abrasel, que também é presidente do Sindha-MS (Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação), e sugeriu uma audiência pública “para que essas alterações na Lei do Silêncio sejam amplamente debatidas e que o consenso garanta e aperfeiçoe a Legislação”.

Viável - Mesmo com a Câmara assegurando que nada vai mudar sem consulta aos empresários, Juliano Wertheimer garantiu que o setor quer o ordenamento jurídico, mas desde que não inviabilize a atividade. “Precisamos ter leis viáveis, que atendam as demandas de todos os agentes envolvidos”, argumentou.

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