Guerra entre oposição e situação cria "barracos"
Tensão total – A situação continua tensa na Câmara Municipal de Campo Grande. Oposição e situação estão, literalmente, em pé de guerra e qualquer discussão vira motivo para gritos, troca de acusações e quase luta corporal entre os parlamentares.
Duelo – Nesta quinta-feira, o bate-boca ocorreu entre os vereadores Paulo Pedra (PDT) e Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB). Os dois só não se agrediram fisicamente, diante de uma plateia barulhenta, porque houve intervenção dos outros colegas.
Antagonista – Paulo Pedra vem se tornando o grande antagonista dos vereadores da situação. O primeiro entrevero ocorreu entre o pedetista e o governista Airton Saraiva (DEM). Eles também trocaram ofensas em público e quase entraram no tapa.
DNA – As discussões mais acaloradas têm servido para mostrar de que lado estão os vereadores. Carlão, por exemplo, chegou a falar que é independente, mas, na hora do vamos ver, saiu na defesa do prefeito Gilmar Olarte (PP). Ele é um do cotados para suceder Edil Albuquerque (PMDB) na liderança do prefeito.
Independente da situação – Outro “independente” nesta condição é o vereador Chiquinho Telles (PSD). Ele vem alardeando que não está na base. No entanto, é um dos principais defensores da atual administração no legislativo e nas mídias sociais.
Reeleição – Os deputados federais de Mato Grosso do Sul votaram em peso pelo fim da reeleição. Alguns parlamentares sonham com a cadeira do executivo, seja na prefeitura ou no Governo do Estado.
Sonho meu – O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) é pré-candidato em Dourados. Luiz Henrique Mandetta (DEM), Tereza Cristina Dias (PSB) e Zeca do PT sonham com a Prefeitura de Campo Grande. O petista ainda sonha em voltar ao Parque dos Poderes.
Bom, mas... – O governador Reinaldo Azambuja aprova o fim da reeleição para os futuros ocupantes do Parque dos Poderes. No entanto, como ainda tem direito, ele não descarta disputar a reeleição em 2018. Em Mato Grosso do Sul, a reeleição já beneficiou Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB).
Justiça – O Tribunal de Justiça se transformou no principal aliado do Governo e da prefeitura para acabar com a guerra dos professores. Desembargadores cravam em 60% o percentual mínimo de professores dentro de sala de aula. Ou seja, o dobro do mínimo de 30% previsto em outras paralisações.
Alívio – Gilmar Olarte começa a respirar mais aliviado depois de meses de pressão. Ao obter acordo com os médicos, ele ganha força para enfrentar a paralisação das escolas públicas municipais. A primeira vitória foi evitar a greve dos servidores administrativos.
(colaboraram Juliana Brum e Lidiane Kober)