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Jogo Aberto

Ligação com poderosos e a ascensão de empresário

Edivaldo Bitencourt | 22/07/2015 06:00

Ascensão e ligação - A ascensão meteórica de André Luiz de Oliveira, dono da ALS, no mundo dos negócios com o poder público em Mato Grosso do Sul, deve-se, segundo a Polícia Federal, as relações pessoais. Ele fala com facilidade com André Scaff, secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle de Campo Grande, e com André Cance, secretário estadual-adjunto de Fazenda no governo André Puccinelli. Oliveira tratava Scaff como “ministro” e era gentilmente chamado de “Andrezão”.

Herança – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pode sofrer as conseqüências de mais uma herança do antecessor, André Puccinelli (PMDB). O Ministério Público Federal foi à Justiça para cobrar R$ 374 milhões que não foram investidos em saúde em 2013.

Efeito – O MPF foi à Justiça a partir de constatação feita pelo Tribunal de Contas do Estado. O órgão verificou que o Governo estadual não investiu 12% da receita corrente líquida em saúde, que é o previsto pela legislação.

Decisão – O Governo pode ser obrigado a aplicar, neste ano, o dinheiro desviado da saúde há dois anos. No pedido de liminar, a Procuradoria Regional da República em Mato Grosso do Sul aceita até que o valor seja parcelado em cinco vezes.

Surdina – O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), vem evitando a imprensa. Para driblar os jornalistas, ele esconde a agenda até da própria assessoria de imprensa. Ontem de manhã, só a secretaria do chefe do Executivo sabia da sua presença na posse do Conselho Municipal da Juventude.

Mutirão – O prefeito da Capital aposta todas as fichas no mutirão que começa no dia 5 de agosto. O município espera arrecadar R$ 100 milhões com o desconto de juros e multas sobre as dívidas do IPTU e ISS. O montante pode evitar novo atraso dos salários do funcionalismo em setembro.

Tensão – A Polícia Federal pode envolver novas empresas na segunda fase da Operação Lama Asfáltica. Empreiteiros ligados ao esquema do dono da Proteco, João Amorim, andam preocupados com nova ofensiva dos órgãos federais de investigação.

Derrota – O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), teve nova derrota no Tribunal de Justiça. Ele perdeu uma ação contra o jornal Correio do Estado, em que pedia indenização de R$ 788 mil.

Mistério – A Prefeitura de Campo Grande recorreu ao resultado de uma licitação de Canoas (RS) para fazer compras. No entanto, apesar da publicação no Diário Oficial ter ocorrido na segunda-feira, até ontem, nenhuma informação sobre o certame misterioso foi divulgada pela equipe do município.

Pioneira – Olarte já usou este mesmo sistema – usar a licitação de outra cidade – para comprar os uniformes escolares no ano passado e neste ano. Nos dois casos, ele alegou situação de emergência e economia para os cofres públicos para emprestar a licitação feita pela prefeitura paulista.

(colaboraram Antonio Marques e Leonardo Rocha)

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