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Jogo Aberto

Ministra acredita em paz no campo, mas fazendeiros não

Ângela Kempfer e Gabriela Couto | 20/03/2023 06:00
Ministra Sônia Guajajara, durante visita a Campo Grande no sábado. (Foto: Paulo Francis0
Ministra Sônia Guajajara, durante visita a Campo Grande no sábado. (Foto: Paulo Francis0

Sem trégua - Durante visita da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a Mato Grosso do Sul, ela garantiu que o governo Lula vai priorizar demarcação de terras indígenas e de maneira ordeira. Mas o clima deve continuar tenso.. No domingo, o ex-presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Xico Graziano, mostrou em entrevista ao Estadão que a questão fundiária está muito longe de uma solução pacífica, seja envolvendo indígenas ou trabalhadores sem-terra.

Gente do bem ou milícia? - Segundo Xico Graziano, “agricultores em vários cantos do País estão organizados para enfrentar invasões de terras. Estou muito preocupado com isso". O ex-presidente do Incra garante que ninguém quer guerra. Questionado sobre seguranças contratados por produtores rurais ele respondeu que o movimento contra invasões é feito por "gente do bem (fazendeiros), não são milicianos. Todo mundo vai pegar sua caminhonete e ir lá na frente dos caras (sem terra)e dizer: “Sai daqui", avisou.

Sem almoço - Uma curiosidade da viagem é que a comitiva do Governo Federal, liderada pelo ministra Sônia Guajajara, ficou sem almoço durante a passagem por Mato Grosso do Sul. O grupo saiu de Brasília de madrugada e desembarcou no Estado no começo da manhã. Após a visita na região da fazenda palco de conflito agrário, em Rio Brilhante, todos retornaram para Capital com uma única parada em local que vendia pão de queijo. Mas, pelo menos, conheceram uma das tradicionais paradas de rodovia no Estado.

Babando - Nelsinho Trad (PSD) não é só senador. Reivindica o título de "pai de ginasta". Orgulhoso, no domingo (19) postou vídeo da filha durante campeonato de ginástica artística. A menina tem 9 anos e, a contar pelas imagens divulgadas pelo pai no Instagram, já manda bem no esporte. Maria Gabriela é fruto do segundo casamento de Nelsinho, com Keila Soares.

Cachê gordo - Chamou atenção na semana passada o valor do cachê pago ao instrumentista Marcelo Loureiro para apresentação de meia hora em evento da Escola Superior da Defensoria Pública, em Campo Grande. Foram R$ 8 mil reais, segundo publicação em Diário Oficial, mais de R$ 250 por minuto. A coluna tentou contato com o músico por telefone, mas não teve sucesso.

O escolhido - O deputado federal sul-mato-grossense, Vander Loubet, é um dos 4 parlamentares petistas que acompanharão a comitiva do presidente Lula à China, nesta semana. Mas a "excursão" é das grandes, com 39 parlamentares para integrar sua comitiva na viagem que fará à China.

Conversa que promete - Escolhida presidente do PL Mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro vai estrear como apresentadora de talk show amanhã (21), e cercada, claro, do apoio feminino. Uma das convidadas para esse momento de glória é a ex-ministra e hoje senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP). Lógico que também não ficaria de fora a polêmica ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF).

Na paz - Juízes de Mato Grosso do Sul parecem conformados às regras de novos tempos e, pelo menos oficialmente, viraram as costas para protesto nacional contra a volta do trabalho 100% presencial no Judiciário, determinado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul não aderiu ao movimento.

Sem traição - Apesar de nada sério, a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) fez questão de esclarecer informação repassada pelo Jogo Aberto, sobre ter trocado o tereré pelo chimarrão. O "flagra" foi registrado durante audiência na quinta-feira passada. No sábado, ela explicou ao Campo Grande News que não esqueceu as raízes, muito menos a bebida típica de Mato Grosso do Sul. Disse apenas que prefere tomar a bebida quente pela manhã, o que ocorreu no dia 16.

Adeus granjas - Com problema no balanço, a imprensa nacional tem dito que o grupo BRF estuda se desfazer de granjas e florestas em Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A meta é chegar a R$ 2 bilhões, mas a administração garante que a venda só atingirá granjas desativadas. Resultado da fusão entre Sadia e Perdigão, a BRF é hoje uma das maiores produtoras de alimentos do mundo.

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