Ministro assusta com número nada oficial da dengue
Dobro do oficial - Durante o evento em Campo Grande ontem, o ministro Luiz Henrique Mandetta divulgou estatística que destoa, e muito, dos números oficiais da dengue em Mato Grosso do Sul. Ao pedir mais atenção no combate à doença, Mandetta disse que o Estado já registra 20 mortes este ano.
Receita - "Dengue é hidratação, é soro no tratamento, por isso precisamos reforçar as equipes de saúde, de prevenção, assim como de campanhas. Já foram 20 óbitos no Estado", disse, apesar de oficialmente serem 11 mortes pela doença este ano.
Errou? - Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde negou o número do ministro. “As informações oficiais relativas aos óbitos de dengue em Mato Grosso do Sul são somente as que estão no boletim epidemiológico no site da SES, atualizado toda quarta-feira”, informou. A assessoria da Secretaria garante que não sabe de onde o ministro tirou o número que é quase o dobro do oficial.
Fiel – Em entrevista após o evento, Mandetta também garantiu que não será candidato nas eleições dos próximos anos. Adiantou que em 2022 estará ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na luta para permanência dele no Palácio do Planalto. Filiado ao Democratas, ele não disputou a reeleição de 2018, época que era deputado federal.
Puxão de orelhas - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a dar um “presta atenção” nos postos de combustível que aumentaram em até R$ 0,50 centavos o valor do litro da gasolina, mas não reduziram os valores do álcool. Questionado sobre o reajuste, recomendou: "Pergunte para os donos dos postos"
Abusos - Ele avalia que alguns oportunistas tem abusado do consumidor. "Alguns abusaram, não é a maioria, mas para isto existe o trabalho do Procon para coibir a prática. Nós fizemos este ajuste (fiscal) para aumentar o consumo do álcool, até porque somos produtores", lembrou.
Caminhoneiros - Sindicatos ligados aos caminhoneiros autônomos de Mato Grosso do Sul não devem aderir, ao menos, por enquanto, a nova greve dos caminhoneiros marcada para a próxima quarta-feira (19). A paralisação, que deve ocorrer em todo o Brasil, será das 6h às 18h. A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Walace Landim.
Adiado - A categoria esperava votação que ocorreria no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tabela do frete. Mas a votação foi suspensa a pedido da Advocacia Geral da União (AGU). Reunião de conciliação foi agendada para o dia 10 de março pelo ministro do STF, Luiz Fux, mas o adiamento da votação desagradou os caminhoneiros, que decidiram manter a paralisação em protesto.
Ressuscitou - Projeto de lei que prevê a obrigação de o preso ressarcir o Estado pelos gastos com sua manutenção deve ser votado hoje no Senado. O projeto de Lei foi apresentado pelo ex-senador Waldemir Moka, que retorna para análise em Plenário depois de ter sido analisado em julho do ano passado, na forma de um substitutivo da senadora Soraya Thronicke (PSL).
Olho aberto – Depois do investimento na Rua 14, até o fim do ano outras 32 câmeras devem ser instaladas na Rui Barbosa. A princípio, o monitoramento sairia do papel depois de instalado o Corredor de Ônibus na via, mas segundo a prefeitura de Campo Grande “a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Pessoal vai trabalhar concomitante com a empresa de engenharia para a instalação dos equipamentos”. As câmeras serão instaladas a cada 150 metros.