Não são só os inocentes: deputado cogita sair do PT
Faixa preta – O vereador Paulo Pedra (PDT) não se intimidou com o líder comunitário Elvis Range. Após bate boca, ele pegou o ex-assessor da prefeitura pelo colarinho e foi impedido pela turma do deixa disso. Em seguida, o parlamentar admitiu que só manteve o controle porque é faixa preta de judô.
Caso de polícia – Rangel, que integra o grupo de apoio ao prefeito Gilmar Olarte (PP), fez questão de registrar a agressão do pedetista na delegacia. Ele fez boletim de ocorrência contra Paulo Pedra. O vereador se sentiu ofendido, porque o grupo o acusou de ser pedófilo.
Reação – Paulo Pedra já tinha sido acusado nas redes sociais e grupos de WhatsApp de ser um dos vereadores investigados pela exploração sexual de adolescentes. Ele até foi ao Gaeco e obteve um ofício em que o grupo informa sua “inocência” neste caso.
Sem sessão – Os vereadores não devem realizar sessão na terça-feira, 25 de agosto, véspera de feriado de aniversário de Campo Grande. Nesta sessão, eles votariam o pedido de afastamento de Gilmar Olarte do cargo. O pedido foi feito pela oposição com base na decisão do Tribunal de Justiça, que acatou denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro contra Olarte.
Solene – O vereador Marcos Alex (PT) admitiu, ontem, que a votação deverá ficar para depois do feriado municipal. Os vereadores vão participar da sessão solene de entrega dos títulos de Cidadão Campo-Grandense, que acontecerá na noite de segunda-feira.
Abalado – A situação do deputado federal Vander Loubet (PT) não é nada boa em Brasília. Ele teria manifestado interesse em deixar o PT porque não obteve apoio do Governo federal para se livrar da investigação da Lava Jato. Em Brasília, nos bastidores, é dado como certo que o MPF vai denunciar Loubet e mais 31 políticos com foro privilegiado.
Segundo – Vander, sobrinho do ex-governador e deputado federal Zeca do PT, busca uma outra legenda para se filiar. Ele quer seguir o exemplo do presidente da Cassems, Ricardo Ayache, que deixou a sigla ontem, após 14 anos.
Lista aberta – O PMDB ainda não fechou a lista para quem deseja disputar a prefeitura da Capital em 2016. O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) afirmou que ainda dá tempo dos vereadores disputarem as eleições de 2016. “Em nenhum momento eles foram rejeitados ou colocados fora do plano”, garantiu o parlamentar.
Diferença – O deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) afirmou que os tucanos apóiam os atos contra a presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, ele frisa que o apoio é “como cidadão” e não como legenda.
Elogios – O deputado João Grandão (PT) não concorda com o pedido de impeachment de Dilma. No entanto, fez questão de frisar que as manifestações só ocorreram porque muitos, inclusive o PT, lutaram no passado pela volta da democracia no Brasil.
(colaboraram Leonardo Rocha e Antonio Marques)