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Nome de loja da Capital vai parar em manchetes pelo mundo

Anahi Zurutuza e Thailla Torres | 15/06/2020 06:00
Hotel completou 66 anos e anunciou fechamento (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Hotel completou 66 anos e anunciou fechamento (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Coincidência inimaginável – O dono de uma ótica no centro de Campo Grande não imaginava que o nome da sua empresa viraria assunto mundial. O estabelecimento batizado de George Floyd há 33 anos tem chamado atenção dos campo-grandenses depois que um homem negro, com o mesmo nome, foi morto por um policial nos Estados Unidos e virou símbolo de luta contra o racismo nas últimas semanas em vários países.

Explicação – O proprietário da loja de óculos tem respondido a curiosos sobre a origem do nome, que na verdade foi escolhido por ele em 1986 e é uma junção do nome do pai e da banda de rock preferida, Pink Floyd.

Sem autopromoção - O comerciante não quis dar entrevista por lamentar profundamente o ocorrido com o cidadão americano e outras pessoas que ainda sofrem ou morrem por causa do racismo.

Agora todo mundo quer – Foi só anunciar o fechamento do Hotel Gaspar, no fim da semana passada, para o telefone do estabelecimento quase congestionar, afirmou a proprietária Cris Gaspar. Em tom bem humorado, ela contou ao Lado B que desde a publicação da reportagem, ela e a família não param de atender ligações de pessoas que estão desoladas com o fechamento.

Tour - No último feriado, até gente batendo na porta para conhecê-lo de pertinho teve. O Hotel Gaspar, o mais antigo em funcionamento em Campo Grande fechará as portas nesta segunda-feira.

Celulares – Depois de publicada matéria sobre a frota de carros do porteiro Ozeias Silveira de Morais, de 45 anos, que matou dois policiais civil na noite de terça-feira (9) e foi morto em confronto na madrugada de quarta, desconfianças sobre de onde vinha a renda do homem surgiram. Em comentário na página do Campo Grande News no Facebook, leitor revela que o mesmo comprou celulares de R$ 5 mil na loja onde trabalha.

Aviso - A Defesa Civil também entrou na campanha para melhorar as taxas de isolamento em Mato Grosso do Sul. O serviço de SMS enviado para celulares cadastrados não avisam mais só sobre a possibilidade de tempestades e ventos fortes, mas pedem que as pessoas fiquem em casa.

#tamojunto - "Juntos podemos vencer essa pandemia. Acredite nisso", diz a mensagem enviada pela Defesa Civil em tom motivacional.

Ausente - Familiares de Adélio Bispo, o homem que esfaqueou o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (sem partido), reclamam da falta de apoio do advogado Zanone Júnior para conseguirem contato com o preso. Adélio está no Presídio Federal de Campo Grande desde 2018 e só esteve com o defensor três vezes, nos dias 20, 21 e 28 de setembro daquele ano, segundo apurou a coluna Painel da Folha de S. Paulo.

Publicidade - A tese da PF (Polícia Federal), que investigou o caso, é que Zanone e seus sócios assumiram a defesa do agressor de Bolsonaro para atrair publicidade. O advogado nega.

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