O entrave no cadastro de pedófilos
Entrave burocrático – Autor do projeto de lei que criou o cadastro de pedófilos em Mato Grosso do Sul, o ex-deputado estadual Carlos Alberto David, disse que foi a seu pedido que a proposta retornou à Assembleia Legislativa. Segundo ele, é preciso corrigir um aspecto legal em relação ao compartilhamento de informações da justiça.
O que – Conforme o coronel da Polícia Militar, o Tribunal de Justiça solicitou a adaptação para que o compartilhamento de informações seja mais rápido.
Ajuste – De acordo com ele, quando a proposta foi elaborada, esse entrave não foi levantado. Agora, acredita, com a correção, a lista poderá ser implantada.
Tempo – O projeto foi aprovado em julho do ano passado e sancionado em agosto. Desde então, aguardava regulamentação e agora voltou para a Assembleia para o ajuste.
Expectativa – “Agora cessando essa impossibilidade que estávamos tendo de ter acesso a quem realmente são os pedófilos já condenados com trânsito em julgado da sentença, a população terá acesso aos dados”, afirma o autor da ideia.
Confuso – Antes de votar favoravelmente à eleição direta para diretor das escolas municipais em Campo Grande, o vereador Valdir Gomes (PP) confundiu-se dizendo que Ceinfs (Centros de Educação Infantil) não estavam contemplados no projeto. Na sequência corrigiu, informando que estava sim.
Justificativa – Gomes, após o equívoco, se explicou. “Para não dizerem que não li o projeto, a eleição nos Ceinfs será posterior”. A previsão é que a votação não ocorra este ano no caso dos Centros de Educação Infantil.
Retorno – Junior Longo (PSB) recomendou, nesta semana, ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) que retome o projeto do Cempe (Centro Municipal de Pediatria). “Não é o espaço físico na Afonso Pena, mas o atendimento especializado as crianças de forma centralizada”, esclareceu Longo.
Proposta – O ideal, segundo o vereador, era que todos os postos de saúde tivessem a estrutura operando com pediatras e outros profissionais de saúde especializados no atendimento de crianças. Contudo, a proposta encaminhada ao prefeito requer que haja uma unidade operando assim em cada uma das sete regiões de Campo Grande. “Hoje os pais ficam rodando em busca de profissionais”, avalia.
Luto – Foi com um discurso emocionado que o vereador João Rocha abriu a sessão de ontem na Câmara dos Vereadores, 3 dias após a morte da esposa, a professora Rose Rosemary Costa Rocha. A fala comoveu os colegas, que acompanharam nos últimos anos a dedicação de Rocha à esposa, no tratamento de câncer de mais de 10 anos.
(Com Kleber Clajus e Anahi Gurgel)