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Jogo Aberto

O Morenão está pronto para ter assentos especiais?

Waldemar Gonçalves | 24/01/2017 06:00
Detalhe do espaço reservado a obesos no Estádio Morenão (Foto: Paulo Nonato de Souza)
Detalhe do espaço reservado a obesos no Estádio Morenão (Foto: Paulo Nonato de Souza)

Lugar especial – “Reservado obeso”. A inscrição em 36 lugares distribuídos em quatro setores do Estádio Morenão, em Campo Grande, incomodou algumas pessoas. É questionada a necessidade da divisão dos 'assentos' na arquibancada de concreto, considerando que, até pelo próprio preconceito, os espaços poderão ficar vazios.

Previsto em lei – A destinação específica do assento especial no estádio tem amparo na legislação brasileira. No caso da Copa do Mundo de 2014, por exemplo, as 12 arenas que sediaram jogos tiveram que destinar 1% de seus lugares para pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes e obesos.

Morenão está pronto? – No caso do estádio campo-grandense, que sequer consegue as licenças necessárias para receber partidas do Campeonato Estadual de Futebol, fica a pergunta: está o Morenão pronto para ter assentos especiais?

Fim da espera – A empresária e presidente da Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), Elizabeth Salomão, foi anunciada hoje como secretária de Comunicação da Prefeitura de Dourados. A prefeita, Délia Razuk (PR), vai ter que recriar o cargo, pois a pasta havia perdido o status de secretaria em 2009. Ex-radialista, Beth Salomão é mais uma da equipe do ex-prefeito Murilo Zauith (PSB) a integrar o time de Délia. Ela era secretária de Desenvolvimento do município até dezembro.

Meu sustento – Para conseguir o desbloqueio de seus bens, o ex-prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho (PTB) argumenta à Justiça que depende disto para pagar suas contas e sustentar sua família, já que, segundo ele, não existem outros meios para conseguir bancá-la. O Ministério Público conseguiu a indisponibilidade de bens, que chegam a R$ 7 milhões, de 20 réus em ação que denuncia esquema de fraude no tapa-buraco.

Assistente – Cumprindo obrigação prevista em lei, a atual administração pediu à Justiça para acompanhar, como assistente, a ação que pede a condenação por improbidade administrativa de ex-prefeitos de Campo Grande, por irregularidades no aterro de entulho, fechado em dezembro passado.

Comum – A ação é comum, afirma o procurador-geral do Município, Alexandre Ávalo, afirmando que a entrada da prefeitura no processo é na condição de assistente, “não como autor ou réu”. Ele explica que, como o Executivo Municipal é a entidade supostamente prejudicada, precisa integrar a ação, para futuramente, quando intimada, prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Nem o pó – O secretário de Governo de Campo Grande, Antônio Lacerda, batia firmemente os pés na tentativa de limpá-los ao deixar o aterro sanitário do Dom Antonio Barbosa, sábado. Lembrou a rainha Carlota Joaquina deixando o Brasil, em 1821, gritando “dessa terra, não quero nem o pó” enquanto, já a bordo de uma nau rumo à Europa, atirava seus calçados ao mar.

Com empresários – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fernando Buainain, agendaram para quarta-feira (25) de manhã encontro com empresários do Polo Empresarial Norte, na saída para Cuiabá (MT).

Atribulada – A agenda de Marquinhos, diga-se, tem sido um tanto intensa. Com isso, aparições públicas do prefeito ocorrem com até uma hora de atraso. Foi assim sábado, na visita ao aterro sanitário no Dom Antônio Barbosa, marcada para às 9h, onde ele apareceu após às 10h. Não é caso isolado, já que aconteceu em pelo menos outras duas agendas públicas.

(com Alberto Dias, Paulo Nonato de Souza, Mayara Bueno e Yarima Mecchi)

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