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Outra entidade contrata pesquisa sobre a sucessão estadual

Edivaldo Bitencourt | 30/08/2014 07:00

Setor – Os candidatos a governador começaram pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) as entrevistas temáticas. Delcídio do Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Nelsinho Trad (PMDB) apresentaram as propostas voltadas para a indústria, setor que vem em ampla expansão no Estado.

Meta – A Fiems apresentou a mesma projeção para todos os candidatos: gerar 15 mil novos empregos em Mato Grosso do Sul. O setor deve ganhar novo gás com a inauguração das fábricas de fertilizantes, em Três Lagoas, e de celulose em Ribas do Rio Pardo.

Dilema – Os candidatos a governador devem resolver um grande gargalo no desenvolvimento econômico do Estado. A restrição a compra de terra por estrangeiros já comprometeu US$ 20 bilhões em investimentos. No entanto, a liberação depende de mudança na interpretação da lei de 1961 pela Advocacia Geral da União.

Agronegócio – O próximo compromisso dos candidatos a governador é com o agronegócio. Na segunda-feira, Delcídio, Reinaldo e Nelsinho vão passar pela sabatina dos produtores rurais e apresentar as propostas para a agricultura e pecuária.

- No caso do agronegócio, o agravante é o conflito entre produtores rurais e índios. Há cerca de 90 áreas em conflito no Estado. O Governo federal pode demarcar 39 novas áreas indígenas. O futuro governador pode intermediar uma solução pacífica e que acabe de vez com a guerra no campo.

Sangue – A disputa por terras entre índios e produtores já terminou em mortes em várias ocasiões. A primeira a ter repercussão internacional foi a de Marçal de Souza, em Antônio João. A última foi a do índio Oziel Gabriel, em Sidrolândia, em maio do ano passado.

Tempo quente – Já os confrontos não terminam. O último ocorreu quinta-feira em Sidrolândia, quando índios reagiram ao boato de um suposto sequestro e invadiram uma fazenda, onde atearam fogo às casas. A briga segue porque o Governo federal promete resolver o impasse, mas as negociações já completaram um ano sem qualquer sinal de solução.

Justiça – A guerra eleitoral esquentou nesta semana com novas decisões da Justiça Eleitoral. PMDB, PSDB e PT não economizam com advogados para questionar o adversário no Tribunal Regional Eleitoral. E os magistrados não estão tendo muito tempo de descanso desde o início do horário eleitoral na TV.

Sem chance – O candidato a presidente da República, Aécio Neves (PSDB), não terá palanque duplo no Estado. Ontem, Nelsinho Trad descartou apoiar o tucano nas eleições deste ano. Ele frisou que mantém o apoio à candidata do PSB, Marina Silva.

Pesquisa – A Famasul também vai fazer pesquisa sobre as eleições deste ano. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, a entidade vai pagar R$ 50 mil para a ST Pesquisa de Mercado sondar as intenções de voto do sul-mato-grossense para senador, governador e presidente da República. O resultado será divulgado na terça-feira (3).

(colaborou Kleber Clajus)

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