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Para juiz, “peitada” não gera indenização de R$ 40 mil

Anahi Zurutuza e Marta Ferreira | 22/07/2020 06:00
Vereadores Germino Roz e Máximo Carlos (Fotos: Correio do MS)
Vereadores Germino Roz e Máximo Carlos (Fotos: Correio do MS)

Negado - A justiça negou ao vereador de Batayporã, Germino Roz (PSDB), indenização de R$ 39.920 por danos morais cobrada do também parlamentar vereador Máximo Carlos Guimarães Jeleznhak (MDB). Os dois protagonizaram “quebra-pau” durante sessão da Câmara da cidade em junho do ano passado.

"Peitada" – Os dois discutiam a respeito da compra de um terreno pela prefeitura, o clima esquentou e conforme foi registrado à época em boletim de ocorrência, Máximo “peitou” o colega. Germino deixou a sessão e foi à delegacia para prestar queixa, mas na porta da unidade, foi surpreendido pelo rival com uma rasteira.

Prova – Germino não conseguiu, contudo, provar que sofreu agressões e o juiz Fabio Leite, entendeu que a “peitada” não era suficiente para gerar indenização. “Não há como concluir/não concluir que houve agressões físicas na Delegacia de Polícia, porquanto nenhuma das testemunhas presenciou os fatos naquele local”.

Prazo – A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) tem até sexta-feira (24) para concluir as investigações sobre a morte de Carla Magalhães, de 25 anos.

Sem depoimento – O inquérito deve ser encerrado sem o depoimento da mãe da jovem, que ouviu a filha gritar por socorro momento antes de ser raptada pelo vizinho, Marcos André Vilalba Carvalho, de 21 anos. Segundo apurou a coluna, depois de desvendado o ocorrido, a mãe está sem condições de falar.

Dois nãos – A defesa Cleber de Souza Carvalho, o “Pedreiro Assassino”, tomou mais dois nãos do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Testemunhas - O advogado Jean Carlos Cabreira de Sousa tentou arrolar mais uma pessoa para incrementar a defesa do cliente e queria que testemunha desse seu depoimento ao psiquiatra que analisará a sanidade mental do assassino confesso de 7 pessoas.

Indeferido – O magistrado indeferiu os dois pedidos. Informou que o advogado já havia atingido do limite legal de 8 pessoas elencadas para depor a favor do cliente e o exame psiquiátrico é feito do médico perito “sendo desnecessária a oitiva de testemunhas”.

Sobe e desce – Com reajustes para mais e para menos, a revitalização da Rua 14 de Julho saíram no fim por R$ 60,3 milhões. Publicação no Diário Oficial de Campo Grande de ontem trouxe desconto de R$ 67 mil no valor acordado entre prefeitura e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Inicial – Inicialmente, porém, as obras haviam sido orçadas em R$ 49 milhões. A rua mais famosa do comércio de Campo Grande foi reinaugurada no dia 29 de novembro de 2019.

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