Pesquisa impõe desafios diferentes para candidatos a governador
Presente! - Edson Shimabukuro correu para registrar presença na contagem de quórum para votações na sessão de ontem da Câmara Municipal. De trás de uma parede do plenário, sorrindo e dando “tchauzinho”, ele fez questão de declarar um sonoro “presente” para não ficar de fora.
Dormiu no ponto – O vereador Loester Nunes acabou cochilando durante votação de projetos, ontem (14), na Câmara. A questão só foi percebida após o primeiro secretário Delei Pinheiro chamá-lo e logo disparar: “Ih, dormiu”. Coube, então, a Otávio Trad acordar o parlamentar com um toque no ombro.
Produtiva – Após encerrar a sessão sem aprovar nenhum projeto na terça-feira, os vereadores tiraram o atraso para fechar a semana. Foram cinco projetos, inclusive o fechamento da Rua 7 de Setembro para ampliação e reforma do Mercado Municipal Antônio Valente, o Mercadão.
Reafirmou – O candidato a senador Antônio João (PSD) mudou o discurso, mas reafirmou que houve comemoração da morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB). Ele isentou o senador Delcídio do Amaral (PT) da festa. Mas reafirmou que alguns assessores teriam feito festa com a tragédia.
Pesquisa – As pesquisas começam a esquentar a disputa pela sucessão do governador André Puccinelli (PMDB). A situação não é tranqüila para nenhum candidato, nem para quem ainda lidera com folga. No Ibrape/Fiems, Delcídio está com 44%, seguido por Reinaldo Azambuja (PSDB) com 21% e Nelson Trad Filho (PMDB), com 20%.
Primeiro turno – Delcídio assumiu, ontem, o discurso de que trabalha para encerrar a disputa no primeiro turno. O desafio é crescer um pouco para obter 50% mais um voto e ganhar no primeiro domingo de outubro. Hoje, ele está com 44%, contra 45% dos adversários.
Segundo lugar – Azambuja cresceu três pontos, dentro da margem de erro. O desafio do tucano será manter o ritmo para continuar nesta posição e garantir uma vaga no eventual segundo turno. A principal aposta será o horário eleitoral, que começa na terça-feira.
Governo – Nelsinho está em terceiro, mas pode estar em segundo considerando-se a margem de erro de 3%. Ele também aposta no horário eleitoral para amplificar para o interior, onde ainda precisa ser mais conhecido, para divulgar as ações e obras como prefeito de Campo Grande. Foram dois mandatos. Também defenderá o legado do PMDB no Governo do Estado.
Presidencial – O PMDB em Mato Grosso do Sul não vai se alinhar automaticamente à campanha de Marina Silva, cotada para assumir a vaga de Eduardo Campos. Segundo Carlos Marun, o partido vai se reunir para discutir o caminho na sucessão presidencial.
Dividido – O governador André Puccinelli deve manter o apoio à Dilma Rousseff (PT). No entanto, os peemedebistas podem se dividir entre a campanha dela, de Marina Silva, se for oficializada, e de Aécio Neves (PSDB). Nas últimas eleições, o partido marchou com o PSDB no Estado.
(colaboraram Kleber Clajus e Leonardo Rocha)