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Petista rasga seda e não economiza elogios a tucano

Ângela Kempfer, Jackeline Oliveira e Maristela Brunetto | 26/07/2023 06:00
Eduardo Riedel (PSDB) e o Paulo Teixeira (PT) segurando cesta de alimentos produzidos pelo MST (Foto: Paulo Francis)
Eduardo Riedel (PSDB) e o Paulo Teixeira (PT) segurando cesta de alimentos produzidos pelo MST (Foto: Paulo Francis)

Rasgando seda - O deputado José Orcírio Miranda (PT), o Zeca do PT, foi só elogios ao governador Eduardo Riedel (PSDB). Tem gente já falando que o petista logo, logo troca de nome e vira tucano. Em sua fala no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, o parlamentar não poupou bons adjetivos e disse que, por conta do estilo de governo de Riedel, os dois estão andando lado a lado.

Da água para o vinho - Zeca adotou tom bem diferente do que foi dito em 12 de julho, quando até ameaçou "desembarcar" do governo. Incomodado com a demora na nomeação de seus apadrinhados para a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), o deputado disparou sua irritação contra secretário Jaime Verruck, que, segundo o petista, estaria resistindo a empregar seus correligionários. Zeca esbravejou, dizendo que Verruck estaria com “medo” dos petistas dominarem a agricultura familiar.

Grito de guerra - Durante o evento, a plateia de quase mil pessoas, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, entoava gritos de guerra há muito não ouvidos em espaços de poder em Mato Grosso do Sul. Enquanto trabalhadores eram mais críticos e diziam "onde o boi berra, o povo quer terra", o ministro Paulo Teixeira resolveu ser mais genérico e puxou o grito: "Se o campo não roça, a cidade não almoça".

Fartura - Para mostrar que produzem pra valer, representantes da comunidade quilombola de Furnas do Dionísio e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) subiram ao palco do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo para presentear o governador Eduardo Riedel e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, com alimentos que produzem.

Rapidinha - A superintendente da Sudeco, Rose Modesto, participou do ato e assegurou que anda trabalhando muito pelo Estado. Já se reuniu, por exemplo, com o novo ministro do Turismo, Celso Sabino, colega do partido União Brasil e que assumiu a pasta recentemente. Ela o procurou para pedir que ajude Mato Grosso do Sul a melhorar a infraestrutura e a logística para expandir a atividade no Estado.

Russos - Aliás, Rose garantiu que está se movimentando em busca de recursos generosos em várias frentes. Segundo ela, tudo cabe no desenvolvimento regional. Ela revelou-se otimista com reunião realizada na semana passada com executivo do banco russo Sberbank.

US$ 1 bilhão - Segundo a sul-mato-grossense, os russos sinalizaram interesse em financiar atividades no Estado, chegando a ser cogitada a cifra de US$ 1 bilhão. A superintendente ainda disse que está empenhada em concretizar uma linha de crédito do FCO para mulheres empreendedoras e o financiamento da agricultura para pequenos produtores.

Rumo ao digital - Na segunda-feira passada, o governo anunciou a adesão aos processos digitais como um caminho inevitável, para dar agilidade e sustentabilidade, com o fim da impressão de papelada. Para a migração, o governo definiu passos graduais, para haver a adaptação.

Recriando padrões - Conforme a programação, em agosto e setembro, o governo vai fazer um raio-X de tudo que deve sair do mundo físico pra virar dados no ambiente virtual somente. De outubro a dezembro, vai ser o período de criar os padrões e qualificar servidores. A migração, de verdade, se concretiza a partir de 1º de janeiro de 2024.

Sem arranhões - A votação na Corregedoria da Polícia Civil pela punição da delegada Daniella Kades por ter dito ao delegado-geral, Adriano Garcia Geraldo, que não "confiava na polícia", não foi unânime. Um dos corregedores defendeu a absolvição da policial e o arquivamento do PAD (Processo Administrativo Disciplinar). Para o votante, a delegada "não chegou a arranhar qualquer norma disciplinar" durante a discussão acalorada com o chefe e nem "infringiu proibição" ao dar uma opinião desfavorável ao superior hierárquico.

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