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Petrobras "esconde" valor de venda de fábrica em MS

Ângela Kempfer e Marta Ferreira | 17/08/2019 07:00
Entrevista e Michel Teló para Tatá Werneck (Foto: Reprodução)
Entrevista e Michel Teló para Tatá Werneck (Foto: Reprodução)

Erraram – A Petrobras não quer falar, até o negócio com a russa Acron estar concretizado de vez, sobre quanto vai receber pela UFN3, fábrica de fertilizantes cuja obra está parada em Três Lagoas desde 2014 e está sendo vendida. Tem sido citado o montante de R$ 8,2 bilhões, mas em comunicado ao mercado nesta semana, a empresa diz que não “são corretos os valores relacionados ao projeto de venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III”.

No tempo certo – No texto divulgado no canal de comunicação com os investidores, a Petrobras diz que ainda está em curso o processo competitivo para "desinvestimento" da unidade. Quando tudo estiver de fato sacramentado, afirma a estatal, haverá divulgação ao mercado.

Este mês – O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, esteve no Senado nesta semana e conversou com a senadora Simone Tebet (MDB/MS) sobre o assunto. De acordo a parlamentar, ele confirmou que ainda em agosto a venda será oficializada.

Chance zero - Durante a palestra na UFMS, para um auditório lotado, Ciro Gomes não deixou de ironizar a escolha de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da República, assim como seus antecessores. "Se tivesse um critério para ser presidente do Brasil, seria não ter experiência nenhuma em administração. Uma hora pode até dar certo, mas a possibilidade é mínima", disse ele.

Bombardeio - Ciro Gomes ainda criticou o grupo administrativo de Bolsonaro. "Parece uma equipe de doidos, com generais deslumbrados. Vai ser uma confusão muito grande ainda e o que estamos vendo nestes sete primeiros meses se trata apenas um aperitivo do que ainda irá vir", disse o vice-presidente do PDT aos estudantes no Teatro Glauce Rocha.

Cada um no seu lugar - Em crítica à esquerda, Ciro defende que as manifestações em prol de mais recursos para educação devem ser separadas de outros movimentos, como o "Lula Livre". Ele entende que são legítimas as duas manifestantes, mas não no mesmo momento. "Para não tirar a legitimidade e autonomia de cada uma."

Quebrando - A antiga Brasil Telecom, que já foi Telems e agora é Oi, continua mal das pernas. O diagnóstico apresentado à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mostra que a operadora só tem dinheiro em caixa até fevereiro de 2020. O jornal Estadão teve acesso as projeções financeiras repassadas durante reunião nesta semana e analisa que, se a Oi não reagir, a chance é alta de interrupção da operação.

Em trânsito - Mutirão de conciliação dos processos do seguro DPVAT chegou a 596 audiências conciliatórias em apenas 5 dias. Apesar do povo reclamar da morosidade, 94 pessoas não compareceram. Mesmo assim, o Tribunal de Justiça considera o resultado super favorável. "Em 579 (casos) houve perícia, cujo laudo foi produzido e apresentado na hora".

Não adianta - Durante a divulgação de operação contra o núcleo financeiro do PCC nesta semana, até o MP-MS chamou Mato Grosso do Sul pela denominação do Estado vizinho, MT. Em material para falar da operação, foi citado Mato Grosso, mas não houve ação por lá e sim em por aqui.

Não mesmo - O cantor Michel Teló até tentou alertar sobre a confusão durante entrevista com a apresentadora Tatá Werneck exibida nesta quinta-feira (15) na Rede Globo. Ao ver a artista, em uma das suas piadas, falar em Mato Grosso, ele fez questão de corrigir o nome. Tatá não deu muita bola e encerrou a gracinha novamente falando o nome do jeito que irrita muitos sul-mato-grossenses. Michel sorriu "amarelo".

 

 

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