PF vasculha contabilidade de grupo que teria "usado" Bumlai
Rastreando – Peritos da Polícia Federal devem vasculhar a contabilidade do Grupo Schahin entre os anos de 2004 e 2014. Segundo a Folha de São Paulo, um dos objetivos é identificar eventuais pagamentos da Petrobras ou de agentes públicos à empresa, que teria usado o pecuarista sul-mato-grossense José Carlos Bumlai para repassar R$ 12 milhões ao PT há 12 anos, em troca de vantagens em contratos com a estatal.
Sabotadores I – Primeiro, foi a suposta turma que fazia buracos no asfalto, às madrugadas, para prejudicar a administração municipal. Desta vez, autoridades municipais surgiram com a conversa de que tem gente atuando para prejudicar os atendimentos na rede de saúde pública de Campo Grande. Um grupo estaria sendo investigado e um suposto sabotador já teria sido identificado, estando prestes a responder na Justiça.
Sabotadores II – Segundo o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, a “tática” seria em uma pessoa percorrer unidades de saúde abrindo demandas por atendimento e, depois, acionar a imprensa para reclamar da demora em ser atendido, alegando que o problema estaria ocorrendo em diferentes postos.
Desencontrados – Ainda falta organização nas coletivas de imprensa da Prefeitura de Campo Grande. Durante balanço das ações contra dengue, ontem pela manhã, houve confusão durante a apresentação dos dados, que acabou gerando duvidas entre os repórteres. Os números desencontrados confundiram até o prefeito, Alcides Bernal, que precisou repetir várias vezes os dados solicitados, já que também não dispunha dessa informação prévia.
Goteiras – À tarde, o problema foi a chuva. Sob uma tenda cheia de goteiras, a plateia mostrou desconforto enquanto acompanhava solenidade de reativação da unidade móvel de saúde da Capital. Bernal saiu com essa: “É um momento abençoado por Deus, inclusive a chuva veio para mostrar isso, traz bonança e certeza da produção. Até quando causa problemas, serve como alerta, de que o homem agiu de maneira errada em certas vezes, como nos estragos que causa na cidade, sinal de dinheiro mal investido ou não investido”.
Obrigação – A diretora de Assistência à Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Rosimeire Arias, ao saber pelo Campo Grande News que a mãe de uma criança chegou a ficar 14 horas à espera de atendimento de pediatra fim de semana passado, se mostrou indignada e pediu para ser avisada pela reportagem, quando outro caso for flagrado, para tomar as medidas cabíveis. Segundo ela, na ausência de pediatras, um clínico geral tem obrigação de atender as crianças.
Isolado? – Bernal voltou a afirmar que está focado na gestão municipal, mas admitiu conversas com partidos que tenham interesse em integrar uma eventual coligação para sua reeleição, além de afirmar que pretende montar chapa competitiva para vereadores. Ele declarou que a oportunidade está aberta a todos os partidos que queiram integrar uma corrente progressista.
Base – O secretário municipal de Governo, Paulo Pedra, disse que a meta do prefeito na Câmara Municipal é possibilitar a governabilidade neste ano. Por isso, pretende ter uma base com 10 a 12 vereadores. Começou as conversas com os três do PT nesta semana. Segundo Pedra, não se trata da reeleição, apenas a governabilidade.
Oposição – Sem citar nomes, Paulo Pedra admitiu que pode ter vereador do PMDB também na base de Bernal. Vanderlei Cabeludo e Magali Picarelli, por exemplo, já estiveram bem próximos do prefeito. Mas, a instabilidade na relação de Bernal com a Câmara afastou essa possibilidade no ano passado, como aconteceu com os aliados de primeira hora do PT.
Problemático – O vereador e médico Eduardo Cury (PTdoB) deu um susto na plateia quando, ao discursar em solenidade ao lado de Bernal, chamou o prefeito de “problemático”. Quem achou que viria bomba logo suspirou aliviado. Era um elogio: “no meio do caos é possível andar para frente”, disse Cury argumentando que, enquanto “a saúde anda para trás no Brasil inteiro”, em Campo Grande o projeto de equipe móvel merece reconhecimento.
(com a redação)