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Preso, "Márcio Corno" nega plano contra delegado

Ângela Kempfer | 23/10/2019 06:00
Presidio federal em Campo Grande, onde estão parte dos presos da Operação Omertá. (Foto: Arquivo)
Presidio federal em Campo Grande, onde estão parte dos presos da Operação Omertá. (Foto: Arquivo)

Tentativa - O defensor do policial civil afastado Márcio Cavalcanti da Silva, 63 anos, entrou no Tribunal de Justiça com pedido de habeas corpus para o cliente, réu por participar de organização criminosa dedicada a execuções. O advogado dele, o ex-delegado Antonio Silvano Rodrigues Mota, pede, pelo menos, a volta de Cavalcanti ao sistema penal estadual. Ele está no presídio federal de Campo Grande desde o dia 12 de outubro.

Eu não ! - No pedido de liberdade, "Márcio Corno", como é conhecido, nega participação em qualquer plano para ataque ao delegado Fábio Peró, um dois motivos da transferência para a unidade penal federal. O advogado diz, inclusive, que ele se considera "amigo" do delegado. Peró não foi localizado pela coluna para comentar a afirmação.

Transparência - A defesa dos envolvidos em processo sobre fraude na venda de propriedade rural do ex-secretário estadual adjunto de Fazenda, André Luiz Cance, tentou blindar os clientes e impedir a cobertura da imprensa durante a primeira audiência sobre o caso, ontem, na Justiça Federal. Mas o juiz Bruno César Teixeira não achou motivo para a censura e liberou para os jornalistas.

Não escapou – O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paschoal Carmello Leandro, não conseguiu escapar da imprensa ontem, durante evento na Câmara de Vereadores. Depois de dias sem falar com jornalistas sobre crises como desmatamento para obra do TJ, operação contra juiz e fiscalização do Conselho Nacional de Justiça, ele acabou sob os holofotes ao participar de homenagem para a esposa, Célia Márcia de Arruda Leandro, reconhecida pelos vereadores por conta de programas sociais que representa.

No susto - Pego de surpresa, ele até admitiu que o TJ mandou derrubar mata do Parque, antes mesmo de saber o que vai construir. Sobre operação contra milícia, em que aparecem citações de integrantes do Judiciário, e investigação contra juiz por venda de sentença, o desembargador preferiu não polemizar. “Tudo dentro da normalidade” na visão dele.

Normalidade – O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, que está no Estado para a inspeção ordinária, dedicou a tarde desta segunda-feira (21) para ouvir as demandas da população. Ele recebeu 40 pessoas, o que também não parece ter afetado o presidente do TJ. “É normal e não é só para fiscalizar [a correição], mas para ouvir a população”, comentou Leandro.

Trabalho extra – O desembargador também disse que as denúncias que vieram à tona com a Operação Omertà ainda não estão dando trabalho extra aos desembargadores. Já as prisões andam rendendo, com enxurrada de pedidos de liberdade. “Por hora, as Câmaras Criminais estão analisando só habeas corpus. Não aumentou a demanda porque os processos ainda estão no início”.

Investigação – Em relação à Operação Espada da Justiça, que investiga juiz por venda de sentença, Leandro limitou-se a dizer que se fica evidenciado crime, o magistrado responderá ação penal e será julgado, como qualquer outra pessoa. “Toda e qualquer denúncia será investigada”, garantiu.

Taxa do sol - Depois de reclamação nas redes sociais, os deputados levaram para a tribuna debate sobre medida anunciada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) de cobrar taxa sobre a produção de energia solar. "Pediram para incentivar a produção de energia renovável, como solar, para agora quer cobrar imposto sobre esta produção? Não pode acontecer", protestou o deputado Eduardo Rocha (MDB), apoiado pelos colegas.

Chorões - Chiando contra a “crise”, o deputado Marçal Filho (PSDB) defendeu que se faça mais parcerias público-privadas na cidade de Dourados, para fazer parcerias com os empresários locais, citando o Estádio Douradão, que poderia ser mais bem aproveitado até pelos municípios vizinhos. "Enquanto uns choram, outros vendem lenços. Não só com dinheiro pode ser feito parceria, mas também pelas boas ideias”. 

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