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Problemas crescem e oposição perde o pudor com Bernal

Edivaldo Bitencourt | 06/11/2015 06:00

Experiência – O prefeito Alcides Bernal (PP) colocou um aliado do ex-governador André Puccinelli (PMDB) como auditor-geral do Município. A nomeação do fiscal de rendas Gilberto Cavalcante ocorreu no Diário Oficial de Campo Grande de quarta-feira (4).

Estratégico – Formado em direito e técnico em contabilidade, Cavalcante foi secretário estadual adjunto de Fazenda e assessor especial da prefeitura na gestão de Puccinelli. Ele também foi diretor-geral administrativo e financeiro da Secretaria Estadual de Educação e é fiscal de rendas desde 1985.

Seis anos – O cargo de auditor-geral foi criado em 2009, na gestão de Nelsinho Trad. O auditor-geral fica encarregado de monitorar as ações do município e verificar a legalidade dos atos administrativos. Também cobra o cumprimento das metas e do Orçamento Geral do Município.

Velho novo problema – A Santa Casa de Campo Grande deve reagir, nesta sexta-feira, ao calote da prefeitura. O hospital sofre com o não pagamento de R$ 12 milhões. Segundo a direção, 98 produtos não foram entregues por causa da falta de pagamentos.

Rosário – A Santa Casa reforça o rosário de problemas criado desde a posse de Alcides Bernal. A falta de pagamento ameaça a coleta de lixo, o trabalho nas creches, a operação tapa-buraco e a retomada das obras nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.

Dona do buraco – Bernal acusou, ontem, a Solurb de ser a responsável pelos problemas do município. Ele tentou fazer trocadilho com a situação das ruas e a concessionária do lixo. “A Solurb é a verdadeira responsável pelo buraco nos cofres do município”, ressaltou, sobre a ação da empresa que bloqueio os recursos para pagar os débitos atrasados.

O astro – O prefeito também pediu aplausos para o secretário municipal de Governo, Paulo Pedra. Ele disse que ele é o seu principal braço direito na administração municipal. Bernal também disse que o pedetista está fazendo falta na Câmara Municipal, onde, até hoje,não nomeou um líder para representá-lo junto aos vereadores.

Foco – O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) mantém a obsessão de deixar do partido. No entanto, ele ainda não definiu de que forma será o desembarque da sigla. A principal causa, segundo o parlamentar, é divergência com o ex-governador André Puccinelli (PMDB).

Esperança – Pedro Kemp (PT) ainda não desistiu de derrubar a cobrança da taxa de inspeção veicular no Estado. Apesar de ter sido derrotado na Justiça, o petista aposta nas ações individuais contra a cobrança. Ele espera que o Estado siga o exemplo da Bahia e acabe com o gasto extra na hora de pagar o licenciamento do veículo.

Furiosos – Os vereadores decidiram partir para a guerra contra o prefeito da Capital, Alcides Bernal. Paulo Siufi (PMDB) chamou o progressista de “safado” e de dar muito trabalho para o médico psiquiatra. A oposição até contou com o apoio dos vereadores do PT, que apoiavam Bernal antes da cassação, e perdeu o poder em falar alto com o chefe do Executivo.

(colaboraram Leonardo Rocha e Flávia Lima)

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