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Quem nunca? Senador descobre travessura de filha com cartão

Gabriela Couto, Adriel Mattos, Aline dos Santos e Jhefferson Gamarra | 29/04/2022 06:00
Senador Nelsinho Trad durante evento na Capital. (Foto: Marcos Maluf)
Senador Nelsinho Trad durante evento na Capital. (Foto: Marcos Maluf)

Papai, fui eu – Nelsinho Trad (PSD) revelou uma arte que a filha dele, Maria Gabriela, de 8 anos, aprontou. Desconfiado de que seu cartão de crédito tinha sido clonado por conta de débitos de R$ 19,90 diariamente, o senador ligou para o banco reclamando. A filha ouviu a conversa e admitiu ter feito a compra de jogos em aplicativos do celular, mas achava que o valor seria de uma única vez.

Reforço eleitoral – Nelsinho acredita que o irmão, Marquinhos Trad (PSD), candidato ao governo “vai dar uma canseira” nos concorrentes e disse que, por ser líder de bancada no Senado, só vai entrar na campanha depois de maio. A prioridade agora, sendo ele senador, são as votações importantes no Congresso.

Saudade - Apesar de ter o irmão disputando o Governo, Nelsinho Trad deixou um recado subliminar. “Vou sentir saudade da sua gestão”, disse referindo-se ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Goleiro no gol – Em entrevista ao Campo Grande News, Marquinhos Trad revisitou as eleições de 2018 para explicar porque hoje apoia Odilon Oliveira, pré-candidato do PSD a senador, mas no passado, defendeu a reeleição do tucano Reinaldo Azambuja, que disputou o segundo turno com o juiz aposentado. “Entendia que o doutor Odilon tem reconhecimento, todavia sem experiência no Executivo, o que é fator importante na condução de um Estado. Agora, é cargo Legislativo, agora é um goleiro no gol, não é um goleiro jogando de lateral esquerdo”.

Imagem – Sobre as redes sociais, que se torna uma perseguida vitrine eleitoral a cada pleito, Marquinhos afirma que não virá com invenções e considera ter uma imagem pública já consolidada. “A imagem que têm de mim é de um político trabalhador, honesto, independente e igual a eles, do povo. Pode falar o que quiser, não tira essa imagem”.

Cadê a galera? – A Câmara de Campo Grande levou 20 minutos na sessão de quinta-feira (28) para aprovar a ata do dia anterior. O ato, que é de praxe, não aconteceu por falta de quórum. Ou seja, não havia no mínimo oito vereadores presentes. Na hora, estavam no local, três parlamentares. O documento acabou sendo aprovado, simbolicamente, depois de liberado o horário para os líderes de bancada discursarem.

Perdeu – O pedido da defesa de réus para tirar o juiz David de Oliveira Gomes Filho de julgamento de processo da operação Lama Asfáltica perdeu o objeto. Antes de o TJ avaliar a suspeição, o magistrado trocou a Vara que julga presos famosos por ações de cheque sem fundo.

Morde e assopra – A defesa até colocou em destaque atributos pessoais do juiz: “vocacionado, de postura séria e ética no exercício da atividade jurisdicional”. Mas o queria fora da ação. Ao avaliar a solicitação, o desembargador Sergio Fernandes Martins destacou que o pedido ficou prejudicado e anexou documento que comprova a saída do juiz.

Hermanas – Com o aval da prefeita Adriane Lopes (Patriotas), Campo Grande e San Salvador de Jujuy, na Argentina agora são “cidades irmãs”. A informação foi divulgada no Diogrande desta quinta-feira (28) e o intuito é estabelecer relações sociais, culturais e econômicas, além de laços de amizade, solidariedade, intercâmbio e cooperação entre os povos, atores econômicos e seus governos. A província Argentina está localizada a 1,8 mil da capital sul-mato-grossense. Apesar da distância, as duas cidades localizam-se estrategicamente no Corredor Rodoviário Bioceânico.

Indenização - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que o ex-senador Delcídio do Amaral indenize o ex-presidente Lula (PT) em R$ 10 mil. O político que fez carreira representando Mato Grosso do Sul acusou o petista de ser o mandante de plano para obstruir as investigações da Lava Jato, oferecendo fuga e R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. Delcídio nunca provou e Lula foi absolvido da acusação de tentar comprar o silêncio de Cerveró em 2018.

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