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"Rebeldia" de Rose reabre dúvida sobre permanência no PSDB

Marta Ferreira | 11/09/2020 06:00
A deputada federal Rose Modesto em vídeo no qual explica tentativa de ser candidata. (Foto: Reprodução de vídeo)
A deputada federal Rose Modesto em vídeo no qual explica tentativa de ser candidata. (Foto: Reprodução de vídeo)

Fica? – Essa é a pergunta que surgiu, novamente, depois do episódio envolvendo a deputada federal Rose Modesto (PSDB/MS) e a tentativa ignorada de disputar a prefeitura de Campo Grande pela legenda, como foi em 2016. O partido preferiu apoiar Marquinhos Trad (PSD) à reeleição e lançar só candidatos a vereador.

Relembrando – A saída da deputada da legenda já foi cogitada nos últimos meses algumas vezes e ela teria duas opções para ingresso, o PP e o Podemos. Chegou a haver inclusive boato de expulsão da parlamentar depois de embate sobre o comando da legenda no Estado, que acabou sendo dado a Sérgio de Paula.

De lá e de cá-  A “insurreição” de Rose pode servir de argumento tanto para que ela peça a saída à Justiça Eleitoral, como já fizeram outros políticos e conseguiram, tanto quanto pelo partido contra ela, num eventual processo de exclusão.

Por ora – Preso em Mossoró (RN), há um ano, o empresário Jamil Name, 81 anos, deve continuar por lá, apesar de despacho do juiz Walter Nunes, corregedor do presídio federal da cidade nordestino, muda de dois para um ano o prazo de inclusão de Jamil no sistema prisional federal. É que essa é uma segunda decisão de inclusão no sistema federal, que ainda está tramitando e por ora, não haverá mudanças.

Em suspenso – A explicação obtida pela coluna é de que em 5 de outubro vence o prazo da primeira inclusão, determinada logo após a operação Omertà. Em relação à outra decisão, que estipula mais um ano de presença em Mossoró, a defesa de Name recorreu, e esse recurso ainda está sendo analisado.

A caminho – Pelo que foi apurado, os advogados de Name tentam fazer com que ele volte para um presídio em Mato Grosso do Sul, onde ficou inicialmente, por ser idoso e doente.  O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), quer que ele continue na prisão nordestina, alegando que representa risco vindo para Campo Grande. Falta o juiz estadual responsável, Mário José Esbalqueiro, decidir.

Opinião – Conhecido por ser um dos principais entusiastas do governo Bolsonaro, o colunista Rodrigo Constantino, resolveu minimizar a figura do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ontem. Em participação na rádio Jovem Pan, de São Paulo, disse que o ex-deputado federal de Mato Grosso do Sul, filiado ao DEM, não ganha eleição “nem para síndico”.

Pedidos – Embora tenha abandonado a defesa de Cleber de Souza Carvalho, o “Pedreiro Assassino”, em uma das ações criminais contra  o serial killer, o advogado Jean Cabreira de Souza segue questionando o trabalho policial no processo em que continua atuando. Ele reclamou à justiça de resultado de nova perícia feita na casa do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, a primeira vítima descoberta, e solicitou mais detalhamento.

No aguardo - O magistrado, Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, ainda não se manifestou. O defensor havia pedido que fosse feita perícia para identificar se houve ou não arrombamento de uma porta da casa. O resultado deu positivo, mas ainda assim, diz não estar satisfeito. Também quer que seja feita pesquisa de todos os lugares na casa que tenham mancha de sangue.

Sem defesa – A outra ação criminal contra Cleber, pela morte de  Tímóteo Ponte Roman, está aguardando a nomeação de um representante legal do réu. Como Jean Cabreira desistiu da causa, um defensor público será chamado. O  nome ainda não aparece na consulta.

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