Reforma ameaça cargo de três secretários municipais
Feriadão – Os deputados estaduais não ficaram contentes com apenas quatro dias de feriadão. A maioria dos 24 parlamentares enforcou, também, a quarta-feira e não compareceu a sessão ordinária. Ou seja, eles terão cinco dias de descanso, sem considerar a segunda-feira, já que sessão só vai ocorrer na terça-feira.
Quórum – Na quarta-feira, o legislativo estadual não teve votação de projeto. Dos 12 deputados necessários em plenário, só estavam 11. Sem quórum, a Casa de Leis só teve discursos e explicações pessoais.
Novela – A crise na Santa Casa vai ganhar os holofotes após o feriadão de Corpus Christi. O contrato do hospital com o poder público vence no domingo. Sem o dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde), a instituição deve anunciar a suspensão do atendimento ambulatorial e das cirurgias eletivas.
Reunião – Deputados estaduais vão buscar, de novo, intermediar a reunião para evitar o colapso no sistema público de saúde. No mês passado, eles conseguiram um acordo emergencial e evitaram o pior. O presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, fala em dívida de R$ 21 milhões.
Também quero – De olho na intervenção da Assembleia, que já deu resultado uma vez, os vereadores Luiza Ribeiro (PPS) e Marcos Alex (PT), decidiram participar da força-tarefa para encontrar uma solução. No entanto, na quarta-feira, eles perderam a viagem, já que a reunião foi adiada porque não havia representante da prefeitura nem do Governo.
Campanha – Uma campanha no rádio e na televisão defende a Santa Casa de Campo Grande e faz críticas ao poder público. Os amigos do hospital citam que todos os contratos com o poder público, como ônibus e água, têm reajuste anual, mas o da saúde continua o mesmo valor e não tem correção nenhuma.
Popularidade – Com a possibilidade do pedido pra criar a Comissão Processante ser votado na terça-feira, os vereadores aproveitam para conferir a popularidade. Na sessão comunitária do Jardim Botafogo, a vereadora Carla Stephanini (PMDB) se empolgou com um discurso de oposição e com duras críticas ao prefeito Gilmar Olarte (PP).
Cai, não cai – Dois secretários municipais estão, literalmente, na corda bomba. Heitor Pereira deve ceder a vaga para Edil Albuquerque (PMDB) na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A Secretaria Municipal da Juventude também deve acabar e as atribuições devem ser assumidas pela nova pasta, que vai abrigar, ainda as fundações municipais de Cultura e Esporte.
Cotado a sair – O terceiro integrante cotado para deixar a administração municipal é José Amâncio da Motta, da Fundação de Esporte. Ele é o único tucano na administração de Gilmar Olarte. A salvação pode ser a manutenção da pasta para garantir um cargo aos tucanos.
Avaliado – Wilson do Prado teve bom desempenho como interino e deve ser efetivado na Secretaria Municipal de Educação. O nome do novo secretário municipal de Administração ainda não foi definido. Outro que pode assumir uma secretaria é Cezar Afonso, braço direito de Olarte na administração municipal.
(colaboraram Angela Kempfer, Juliana Brum e Leonardo Rocha)