Secretários de Bernal enfrentam a fúria do PT
Adversários – Os vereadores do PT, que passaram a ser oposição na Câmara Municipal, continuam dando trabalho para os secretários municipais de Alcides Bernal (PP). Eles estão reforçando a artilharia antes restrita aos vereadores do PMDB e DEM.
Absurdo – A vereadora Thaís Helena (PT) ficou indignada e tentou encerrar a reunião em que a secretária municipal de Assistência Social, Marcela Rodrigues, foi convocada para dar explicações sobre a exoneração em massa de coordenadores dos Centros Regionais de Assistência Social. Ela reagiu à explicação de que Bernal deve colocar quem quiser e sem dar explicações ao legislativo.
É isso – A fúria da vereadora foi reação à declaração do ex-aliado, o atual secretário de Governo, Paulo Pedra. O pedetista disse que o prefeito decidiu nomear para os comandos do Cras os aliados políticos e ponto final.
Contradição – Paulo Pedra contradisse a secretária Marcela Rodrigues, que defendeu as trocas como medida técnica e para dar novo ânimo à administração dos centros regionais. Ela também garantiu que não havia “politicagem” na medida.
Pacífico – A reunião com a secretária só não terminou abruptamente porque houve intervenção do presidente da Câmara Municipal, Flavio Cesar (PTdoB). Ele interveio e garantiu a exposição de Marcela até o final, apesar dos protestos da oposição e do PT.
Não fico – Já o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) não gostou do clima da reunião. “Não vou participar desse clima de ódio, de revanchismo”, justificou o peemedebista, que deixou a reunião 30 minutos após o início. O encontro durou pouco mais de duas horas na Câmara Municipal.
Notificação – O prefeito Alcides Bernal foi notificado pela Justiça para apresentar a defesa na ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual. Só após a defesa do progressista, a Justiça deve se manifestar, de novo, sobre o pedido de afastamento por improbidade administrativa.
Mutirão de que? – Bernal prometeu, pela enésima vez, anunciar, dia 11, novo mutirão para acabar com os buracos nas ruas e avenidas de Campo Grande. Ele vem prometendo o serviço desde que reassumiu o posto, em 27 de agosto, mas não chamou, até o momento, nenhuma empresa contratada pela prefeitura para retomar o serviço tapa-buraco.
Só um mês – O Comando Militar do Oeste confirma a negociação com a prefeitura, mas para realizar o serviço de recapeamento, como já ocorreu nas avenidas Afonso Pena, Guaicurus e Bandeiras. No entanto, o trabalho só deve começar em 2016, considerando-se que o planejamento para a realização do serviço deve demorar, no mínimo, um mês.
OAB – A campanha pela presidência da OAB/MS entra na reta final. Seis candidatos intensificam a campanha de olho no orçamento de R$ 11 milhões. E na atual fase, a 11 dias do pleito, há pesquisas para todos os gostos e tipos de eleitores.
(colaboraram Michel Faustino e Antonio Marques)