Servidores enforcam 2ª e terão três feriadões em um mês
Feriadão – O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), decretou ponto facultativo no dia 20 de abril. Com a medida, os 22 mil servidores municipais terão mais um feriadão de quatro dias, já que vão enforcar a segunda-feira com o feriado de Tiradentes (21).
Terceiro – Os funcionários públicos municipais terão três feriadões em um mês. O primeiro foi a Semana Santa, que teve quatro dias – de quinta-feira a domingo. O último será do Dia do Trabalho, que começa na sexta-feira (1º) e vai até o dia 3 (domingo).
Sabatina – Os secretários de Administração, Wilson do Prado, e de Finanças, André Scaff, serão sabatinados hoje por vereadores, a partir das 16h, sobre os efeitos reais de cortes em plantões e gratificação de comissionados no equilíbrio das contas da prefeitura.
Insuficiente – Luiza Ribeiro (PPS) acredita que as medidas são “insuficientes”, enquanto Carla Stephanini (PMDB), presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, pretende questionar até que ponto os esforços realmente tem efeito na projeção de déficit de R$ 339 milhões.
Sobrevivência? – Para o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), é preciso deixar claro se os atuais ajustes são para garantir “reajuste (dos servidores) ou sobrevivência” das contas públicas.
Nomes – O PMDB iniciou, ontem, a estratégia para retomar o comando da Prefeitura de Campo Grande. A sigla comandou a Capital por 20 anos consecutivos (Juvêncio César da Fonseca, André Puccinelli e Nelsinho Trad). O principal desafio será encontrar um nome forte para conquistar o eleitorado.
Fortes fora – Os principais nomes do PMDB devem estar de fora das eleições de 2016. Marquinhos Trad cogita deixar o partido. Já o ex-governador André Puccinelli e o senador Waldemir Moka anunciaram, ontem, que não vão disputar o pleito.
Sem expressão – O PMDB pode ser obrigado a apostar em nomes sem expressão no cenário. Os pré-candidatos vão de vereadores, deputados estaduais ao deputado federal Carlos Marum. Puccinelli pretende ser o cabo eleitoral, independente, de quem for o escolhido.
Ação – Os deputados estaduais do PT questionam na Justiça a portaria que tornou obrigatória a taxa de inspeção de segurança veicular. O pedido de suspensão da taxa, que oscila entre R$ 105 e R$ 120, foi feito no dia 9 deste ano. A decisão será do juiz Luiz Antônio Cavassa de Almeida.
Barulho – O deputado federal Elizeu Dionizio (SD) quer ouvir os organizadores das manifestações contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Ele propôs uma audiência pública sobre os protestos na Comissão de Direitos Humanos para ouvir os representantes do Movimento Brasil Livre.
(colaborou Kleber Clajus)