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TJ diz não a recurso de réus pela execução de delegado

Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 30/10/2019 06:00
José Moreira Freires, o Zezinho, no banco dos réus. Ao fundo, o advogado Renê Siufi, que o defende. (Foto: Arquivo)
José Moreira Freires, o Zezinho, no banco dos réus. Ao fundo, o advogado Renê Siufi, que o defende. (Foto: Arquivo)

Palavras mantidas – As defesa dos dois condenados pela execução do delegado aposentado Paulo Magalhães, em junho de 2013, apresentaram recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça que mantém a condenação de José Moreira Freires, o Zézinho, e determina novo júri para Antonio Benites Cristaldo, o Toni. Foram feitos questionamentos envolvendo expressões jurídicas usadas, mas a 2ª Câmara Criminal disse não às defesas.

Outros culpados – Defendido pelo advogado Renê Siufi, Zezinho, apontado como pistoleiro de organização criminosa chefiada pela família Name, alega ter álibi no dia da execução. Também diz que há indícios de que foram dois policiais os assassinos, mas reclama dessa possibilidade não ter sido a ser investigada. Zezinho está foragido e Toni solto, pois tinha sido absolvido. 

Esse não – Os advogados do ex-médico Alberto Jorge Rondon, preso desde o dia 23 de outubro, para cumprir a condenação por mutilar pacientes, pediram à justiça a troca do médico nomeado para fazer a perícia dele, apontando se tem ou não condições de cumprir pena no regime fechado. Foi definido o cardiologista Sérgio Cação e a defesa diz que deve ser um endocrinologista.

Oferta – A justificativa da defesa é que a doença que mais debilita Rondon é diabetes e por isso o médico mais indicado não seria um cardiologista. Na solicitação, os advogados Luciana Abou Ghattas e Fábio Trad Filho sugerem, caso não haja perito cadastrado, sugerir um profissional.

Taxa do sol - O diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, criticou o atual modelo de incentivo à energia solar. "Hoje o modelo usado é o subsídio cruzado, ou seja, você que não é cliente da energia solar, paga um pequeno valor na sua conta para incentivar esta fonte. A Aneel entende que este sistema não é justo e quer eliminar este subsídio cruzado", disse o diretor. Para ele, deve existir outra forma para incentivar este setor, que não encareça as faturas da maioria.

Sem fato- Os deputados Lídio Lopes (Patri) e Pedro Kemp (PT) reclamaram na tribuna, que a possível CPI das contas de energia é usada para "politicagem". Na avaliação dos parlamentares, não existe um "fato determinado" para que se comece uma investigação sobre o tema.

Com foto - Lídio ainda reclamou que haveria fotos dos deputados que não assinaram a CPI circulando na internet, como uma forma de crítica. Ele insiste, porém, que não há elementos específicos para se abrir esta apuração.

Iludidos - Kemp destacou que a população não pode ser "iludida" com uma medida que não trará resultados na prática. “Quando você vai apurar um crime, você tem que apontar qual é o crime. Quem não assina requerimento genérico não está contra a população. Os 24 deputados apoiariam a abertura de uma CPI se o requerimento apresentasse o fato”, garantiu o petista.

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