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Última semana de 2015 trouxe vacina para dengue e baque na economia

Waldemar Gonçalves | 29/12/2015 06:00

Dias difíceis – A última segunda-feira de 2015 chegou com notícias indicando que o ano de 2016 terá dias difíceis. A rede dona do Walmart confirmou o fechamento de duas de suas quatro unidades em Campo Grande; a Bigolin, tradicional no ramo de materiais para construção, também estaria prestes a fechar as portas de algumas de suas lojas.

Deficit – Não bastassem as informações locais, a ‘segunda braba’ foi dia de o Tesouro Nacional anunciar deficit de R$ 21,3 bilhões nas contas do governo federal. É o maior rombo mensal já registrado nas contas da União.
Contraste – Números e cenários recessivos insistem em contrastar com o que se vê nas ruas. Shoppings e lojas viveram dias agitados às vésperas do Natal, enquanto aeroporto e rodoviária, no caso de Campo Grande, contabilizam intensa movimentação.

Vacina – A notícia de que, nos próximos meses, uma vacina para a dengue deve começar a ser comercializada no Brasil surge, em um primeiro momento, como alento a quem vive à mercê da doença. A expectativa, no entanto, é que o medicamento chegue a preço salgado ao mercado, pelo menos nos primeiros lotes.

É dose – A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande adiantou-se em passar a bola para o Ministério da Saúde ao comentar o anúncio da vacina. Não há, pelo menos por enquanto, previsão de que doses sejam distribuídas em postos da rede pública de saúde.

Agenda – A Polícia Federal achou 51 cartões de apresentação no quarto do pecuarista José Carlos Bumlai, em seu apartamento em São Paulo. Segundo o jornal Estadão, a lista inclui o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT). “Ressalvando-se que tal fato, por si só, não configurar (sic) qualquer ilicitude”, conforme salienta relatório da PF.

Mudança – Notícia de que a família do senador Delcídio do Amaral (PT) mudou-se de Campo Grande para Florianópolis (SC) irritou assessores do petista. Pessoas próximas garantem que a residência do parlamentar é e continua sendo a Capital de Mato Grosso do Sul.

Recesso – Também foi refutada, por assessores, a informação de que o escritório de Delcídio em Campo Grande foi fechado. Trata-se de recesso, como ocorre todo ano, disseram as fontes ligadas ao senador.

Sem coincidência – Respondendo aos jornalistas que questionaram a coincidência do promotor Marcos Alex sair de férias justamente em um momento crítico da Coffee Break, e em meio aos comentários de que o MPE estaria insatisfeito com o relatório produzido por ele, o procurador-geral adjunto, Paulo Cezar dos Passos, ressaltou que o promotor já havia solicitado esse período para viajar com a família.

Bola de cristal – A solicitação, segundo Passos, foi feita no início do segundo semestre, para haver tempo hábil de organizar o cronograma de férias dos demais promotores. “Se soubéssemos o que iria acontecer nos quatro meses futuros, ma não temos bola de cristal”, ressaltou o chefe-adjunto.

(colaboraram Flávia Lima e Leonardo Rocha)

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