Vice-governador completa um ano fora de cena
Sumido – O vice-governador de Mato Grosso do Sul, Murilo Zauith (DEM), completou um ano longe do Parque dos Poderes na sexta-feira (21). Foi exatamente essa a data que ele contraiu covid-19 e teve complicações pela doença. Ele precisou ser internado mais de uma vez em São Paulo.
Na conta – Conforme o Portal da Transparência, ele continua recebendo o salário de R$ 28.369,82 normalmente. Murilo nunca teve sequer uma sala na Governadoria. Quando assumiu a função ficou com a missão dupla de ser secretário de Estado de Infraestrutura. Trabalho que foi repassado para seu adjunto e depois para Eduardo Riedel.
Férias – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não foi visto em público na última semana por um único motivo: ele tirou sete dias de folga. Desembarcou na Capital apenas na noite de quinta-feira (20).
Em casa – Enquanto isso, o vice-governador está na sua residência, em Dourados. Ele recebeu na tarde de sexta-feira (21) a visita do secretário de Estado de Infraestrutura e pré-candidato ao governo do Estado, Eduardo Riedel.
Articulação – Riedel desembarcou em Dourados ao lado da senadora e pré-candidata à presidência Simone Tebet (MDB). O secretário tinha na agenda uma visita ao prefeito da segunda maior cidade do Estado, Alan Guedes (PP). Tudo indica que o assunto entre as reuniões era as eleições deste ano.
Explique-se – O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) abriu duas investigações contra o prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo (MDB). Os editais de abertura foram publicada na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial do órgão.
Imprensa – O primeiro inquérito civil apura eventual prática de improbidade administrativa em razão do aumento excessivo de gastos com órgãos de imprensa que prestam serviços ao município.
Comissionados – A segunda apuração também é por suspeita de improbidade em razão do aumento injustificável de cargos comissionados. As investigações foram autorizadas pela promotora Patrícia Almirão Padovan.
Não gostei – O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, disse que a AGU (Advocacia-Geral da União) prestou um “desserviço” ao divulgar registros incompletos sobre a vacinação de crianças com menos de 12 anos, que segundo manifestação encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal), indicavam o uso de vacinas com dosagem adulta no público infantil.
Atrapalha – “É um desserviço da AGU, um órgão do governo [federal], utilizado para trazer, mais uma vez, dificuldade no processo vacinal de crianças. Isso mostra ações concatenadas, coordenadas com o único objetivo de dificultar o trabalho das autoridades sanitárias do País, neste momento. Não existe, não foram aplicadas”, afirmou à coluna.