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Vítima até desiste de ação, porque ONG sumiu do mapa

Humberto Marques, Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 18/04/2019 06:00

Tomou Doril – Locadora de veículos que tenta na Justiça receber R$ 19.151,68 da ONG Morhar desistiu de receber o dinheiro. Advogados pedem o arquivamento do processo porque não conseguem localizar o representante da entidade. A Organização ficou conhecida depois que “sumiu” com R$ 1 milhão para a construção de casas dos antigos moradores da Cidade de Deus. 

Presente – Não passou despercebida a presença, cada vez mais frequente, de Carlos Alberto Assis em eventos na Capital nos últimos dias. Na mesma manhã, além de vistoria ao Centro Esportivo da Vila Almeida, o chefe de Gabinete de Reinaldo Azambuja também representou o governador em reunião com comerciantes da Avenida Bandeirantes e foi a audiência na Câmara da Capital.

Vislumbre – No ninho tucano, não é segredo que Assis aparece como possível nome a ser indicado para a vice de Marquinhos Trad (PSD) na disputa pela reeleição, em 2020. A tese ganhou força nos últimos dias, depois de o próprio Reinaldo sinalizar que o PSDB deve estar no futuro palanque do prefeito – a disputa, porém, promete ser intensa.

Composição – Carlos Assis pode, porém, encarar disputa pela vaga dentro do próprio PSDB. O presidente da Câmara, João Rocha, também tem o nome ventilado para o posto – e, como o assessor do governador, abertamente não faz comentários sobre o assunto. A discussão é acompanhada de perto por nomes do partido que ainda sonham em disputar a prefeitura.

Levante – A ação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que provocou até à censura de capa de revista contra o colega Dias Toffolli, sob alegação de combate a fake news, levou Paulo Passos, procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, a se manifestar.

Julga ou investiga - Como presidente do CNPG (Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União), assinou nota na qual demonstra “preocupação” com a violação da Constituição, principalmente, porque o STF é agente investigador e julgador de tal ação . “O órgão que julga não pode ser o mesmo que investiga”, destaca o documento, sobre apuração aberta sem iniciativa alguma do Ministério Público.

Liberdade de expressão – Passos destaca que, “ainda que se compreenda a necessidade de combater a proliferação das denominadas fake news” e responsabilização de seus autores, “é necessário que isso se faça com obediência ao devido processo legal, preservando-se a liberdade de imprensa e opinião” e o pluralismo de ideias, com garantia à liberdade de expressão e “do direito de o cidadão ser informado por uma imprensa livre”.

Canhão - Quem não estava acompanhando em detalhes os protocolos do evento de aniversário do Exército, ontem, em Campo Grande, se assustou durante disparado de canhão na sede do CMO. O barulho alto fez com que muitos achassem que o palco tinha caído ou fosse uma explosão.

Militares e governo - Durante o evento, o comandante do CMO, general Lourival Carvalho Silva, falou sobre as criticas ao poder dos militares no governo Bolsonaro. Disse que é natural ter integrantes das Forças Armadas no centro político, e que isto ocorre desde que o Brasil passou a existir como Nação. "Agora tem mais repercussão porque a visibilidade é maior, mas é importante dizer que são militares no Governo e não o Exército no Governo".

Bom termo - O comandante do CMO também comentou estar acompanhando como "cidadão" as notícias sobre buscas da Polícia Federal na casa do general da reserva Paulo Chagas, que fez críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Não cabe a nós omitir opinião sobre isto, mas acredito que as instituições chegarão a um bom termo".

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