Votação de MP da pensão tem cinco votos de MS
Sem cargos – O PMDB rejeitou, ontem, a proposta do prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), para assumir o comando das secretarias municipais de Educação e de Meio Ambiente. No entanto, continua com o cargo de líder do Executivo na Câmara, ocupado pelo vereador Edil Albuquerque (PMDB).
Ausência – O vereador Paulo Siufi (PMDB), que indicou a prima, Lilian Maksoud para o Instituto Municipal de Previdência, não participou da reunião para discutir a relação do partido com Olarte. Ele também é um dos padrinhos de Jamal Salem na Secretaria Municipal de Saúde.
Líder – O vereador Edil Albuquerque (PMDB) não tem só a liderança no legislativo municipal. Ele deixou o adjunto, Natal Baglioni Meira Barros, no comando da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia.
Pensão – Dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, cinco votaram a votar da Medida Provisória 664, que torna mais rigoroso o pagamento de pensão por morte. Dois deputados – Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Dagoberto Nogueira (PDT) – votaram contra a mudança. Geraldo Resende (PMDB) não votou.
A favor – A bancada a favor da segunda medida do ajuste fiscal inclui os petistas Zeca do PT e Vander Loubet, Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSB) e Elizeu Dionízio (SD). A deputada contrariou posição do partido, que era contra a proposta da presidente Dilma Rousseff (PT).
Para o público – Os deputados estaduais aproveitaram a presença dos trabalhadores na educação e não perderam a oportunidade de falar no microfone. Os favoráveis ao grupo eram aplaudidos, enquanto os contrários eram, sonoramente, vaiados.
E daí? – O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) manteve a franqueza e não se intimidou com a multidão no plenário. Ele chegou, inclusive, a bater boca com um dos manifestantes na platéia, que o vaiou durante o discurso.
Outra - O deputado Pedro Kemp (PT) questionou a formação de uma nova comissão para acompanhar o projeto sobre a eleição de diretores nas escolas estaduais. Ele lembrou aos colegas que já existe a Comissão de Educação, da qual ele é presidente e deveria discutir o assunto no legislativo.
Paciência - O líder do Governo, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), ressaltou que é preciso ter paciência na discussão dos reajustes dos servidores. Ele lembrou que o Estado passa por uma queda de arrecadação e sofre os efeitos da crise econômica brasileira. E citou ainda que já houve reajuste em dezembro do ano passado.
Sem dinheiro – Rinaldo destacou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) quer valorizar o funcionalismo público estadual. No entanto, a boa vontade esbarra na falta de recursos. “Não se pode pagar o que não tem”, alertou o tucano.
(colaborou Leonardo Rocha)