De cachorro até porta-talheres, Su transforma tudo em amigurumi
Amor por artesanato começou ainda criança, quando ela aprendeu a fazer crochê
Cachorros em miniatura, gueixas em detalhes e até mesmo porta-talheres ganham suas versões em amigurumi pelas mãos de Suellen Lanza, de 37 anos. Sem negar desafios, Su conta que sua relação com o artesanato surgiu quando ainda era criança e, anos depois, se tornou sua profissão.
Usando modelagens variadas, Suellen já criou tantos personagens que dá até para se perder. Indo de figuras do mundo pop até ícones religiosos, seu catálogo de produções consegue agradar a todos os gostos e é impossível não achar uma coisa mais fofa do que a outra.
Apesar de fazer produtos partindo apenas de sua imaginação, ela explica que trabalha principalmente com encomendas. Isso significa que cada item é realmente único e, por isso, a variedade é tão grande.
Seja sapatos feitos de crochê, bonecos de amigurumis ou tapetes, a artesã usa a imaginação para trazer os desejos dos clientes à realidade. E, por não negar os desafios, conta que já chegou a demorar 15 dias para fazer um único trabalho.
Se lembrando de como tudo começou, Suellen explica que aprendeu a fazer crochê quando ainda era criança. “Uma tia me ensinou, mas o tempo passou e fui deixando de lado. Quando casei, já adulta, comecei a fazer só para uso doméstico mesmo, sem vender”.
Na época, ela chegou a trabalhar na área do comércio, mas quando teve seu terceiro filho, percebeu que seria melhor permanecer em casa. Foi nesse período em que descobriu o amigurumi e começou a estudar.
“Ainda tenho um caminho longo, tenho muita coisa para aprender. Hoje, faço de tudo um pouquinho, trabalho mais por encomenda. A pessoa me envia foto do que ela tem em mente para ter inspiração, vamos juntando cores, modelos, detalhes para montar algo especial”, explica sobre o processo de criação.
Por se tratar de artesanato, Suellen narra que cada peça é realmente única e que, em conjunto ao cliente, os mínimos detalhes são escolhidos. Contando sobre o trabalho mais difícil que fez, ela comenta orgulhosa de uma gueixa.
“Ela é muito detalhada, tem muito trabalho, bastante bordado e demorei uns 15 dias para terminar ela. Mas compensa bastante ao fim”, diz Suellen.
Além da questão comercial, a artesã explica que muitos sentimentos são envolvidos na produção. E, talvez por isso, é que cada item fica tão perfeito. “Nós fazemos imaginando a sensação da pessoa receber um presente que foi feito especificamente para ela. Foi tudo pensado, planejado, pensando no que ela gosta, para tocar mesmo, deixar ela bem emocionada”, diz.
Atualmente, Suellen aceita encomendas pelo seu perfil no Instagram @suellenlanza e também está presente em feiras como a do Bosque da Paz.
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