Festivais de cinema ganham versão on-line e exibem filmes de MS
Pandemia do coronavírus fez eventos presenciais se adaptarem a plataforma digital, para assistir curtas e longas sem sair de casa
A pandemia do coronavírus pelo mundo fez alguns festivais de cinema se adaptarem às plataformas on-line, no Brasil. Agora, dá para prestigiar eventos nacionais sem sair de casa, e ainda conhecer o trabalho de muitos artistas e cineastas, como de Filipe Silveira.
Ele é de Campo Grande e está representando Mato Grosso do Sul em dois festivais nacionais. Um deles é o Festival Saindo da Gaveta, que está na primeira edição e nasceu justamente por conta da quarentena. Nesse, Filipi participa com o filme “O Florista”, gravado em 2012. “Apesar de ser antigo é muito atual por conta do tema”, diz.
A obra mostra que o mundo, segundo "o Florista", é como um jardim que possui belas flores e pragas que precisam ser eliminadas. Seguindo essa metáfora, os telespectadores acompanham uma viagem em que o destino será a mente e as motivações de um intrigante serial killer. Cercado de mistérios, ele alimenta dentro de si, sentimentos a favor da moralidade, em uma trama repleta de personagens de vida dupla.
O filme já está disponível pelo site do festival (clique aqui) desde o dia 19 de abril, e pode ser assistido e votado até dia 2 de maio deste ano. Além da obra de Filipi, também tem vários outras 39 obras que podem ser conferidas.
Além desse, o sul-mato-grossense ainda participa do Festival de Cinema Curta Pinhais, no Paraná. Esse está na oitava edição e também ganhou a versão on-line. O evento estará exibindo o trabalho mais recente trabalho de Filipe, o curta-metragem “Vampiros”.
Na trama, uma rica e famosa Dj conhece por acidente Marcos, um humilde trabalhador noturno que gosta de pintar e apesar de trabalharem nas noites, são de mundos bem diferentes. No entanto, juntos, percebem que têm muito em comum.
O Festival de Cinema Curta Pinhais ainda está estudando uma data para realizar o evento e disponibilizar as obras paras serem vistas pelos internautas. São diversos trabalhos para assistir sem sair de casa.
“Esses festivais nasceram por conta da quarentena, como iniciativa de gerar conteúdo para as pessoas nesse momento. Alguns se tornaram on-line, para levar a cultura as pessoas que não podem ir ao cinema. É uma iniciativa dos eventos, pois não pode ter aglomerações”, destaca Filipi.
Festival Varilux em Casa
O festival que trazia para as telas de cinema filmes franceses, e que inclusive teve quatro edições em Campo Grande, também foi remodelado. A programação que iniciaria em junho, por conta da covid-19 passou a ser toda on-line desde ontem (28), com 50 longas reunidos em uma única plataforma de streaming.
A seleção reúne comédias, dramas, thrillers e filmes históricos que foram exibidos em edições anteriores do tradicional festival de cinema francês, e ficará disponível por quatro meses. Basta fazer um cadastro para ter acesso aos filmes. Clique aqui para acessar.
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