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Artes

Justiça revoga prisão de Gusttavo Lima

Nome do cantor chegou a ser colocado na difusão vermelha da Interpol

Por Lucia Morel | 24/09/2024 16:13
Cantor Gusttavo Lima em apresentação. (Foto: Redes sociais)
Cantor Gusttavo Lima em apresentação. (Foto: Redes sociais)

Depois de ter o nome colocado na difusão vermelha da Interpol (Polícia Internacional), que é um mandado de busca internacional, o cantor Gusttavo Lima, cujo nome de batismo é Nivaldo Batista Lima, teve a prisão revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Medidas como a apreensão de seu passaporte e do certificado de registro de arma de fogo do cantor também foram canceladas.

Ontem, a Justiça de Pernambuco expediu o mandado de prisão preventiva contra Lima. Nele, a juíza Andréa Calado da Cruz alegou “alarmante falta de consideração pela Justiça” por dar “guarida a foragidos”. Mas o sertanejo também é suspeito de lavagem de dinheiro. A decisão ainda ressalta que os jogos “destroem famílias... de forma mais cruel a classe trabalhadora, que se vê presa em ciclos de endividamento e desespero”.

Já na decisão de hoje, do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso, ele manifestou que as justificativas dadas para a ordem de prisão da juíza são "meras ilações impróprias e considerações genéricas".

Segundo informações de sites nacionais, o desembargador ainda discorreu que não há indícios de que o cantor estivesse dando guarida a fugitivos quando viajou à Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, donos da empresa Vai de Bet. O sertanejo se tornou sócio dela em junho deste ano.

O entendimento é porque tais prisões preventivas foram decretadas em 3 de setembro. “Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga", escreveu o desembargador.

Todos são investigados pela Operação Integration, contra jogos de azar, que já levou à prisão a influenciadora e advogada Deolane Bezerra, acusada de utilizar sorteios no Instagram para lavagem de dinheiro.

A operação não teve só as bets como alvo, mas a lavagem de dinheiro de jogos ilegais. Um relatório da Polícia Civil pernambucana mostrou, por exemplo, a suspeita de que a organização criminosa lavava dinheiro do jogo do bicho por meio de uma das bets, depois de encontrar um livro de anotações ligando os dois esquemas.

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