MIS promove 1º Ciclo de Cinema Latino Americano para homenagear mulheres
As sessões acontecem, às 19h, com entrada de graça e segue até a quarta-feira (7)
O MIS (Museu da Imagem e do Som) nesta segunda-feira (5) o 1º Ciclo de Cinema Latino Americano. Para homenagear as mulheres serão reproduzidas obras da cineasta argentina Lucrécia Martel. Também será aberta a exposição “Mulheres Protagonistas da nossa História”. As sessões acontecem, às 19h, com entrada de graça e segue até a quarta-feira (7).
Conforme divulgado pelo governo, neste primeiro ciclo, serão debatidos o papel das mulheres nas artes e em outras áreas, tendo o cinema como instrumento primordial e referencial nesse processo.
Já a exposição “Mulheres Protagonistas da Nossa História” trará fotografias e textos explicativos homenageando mulheres pioneiras que se destacaram ou ainda se destacam em várias áreas no Mato Grosso do Sul.
Após as sessões, a cada dia convidados irão debater com os expectadores acerca dos filmes exibidos. Serão emitidos certificados de participação àqueles que forem nos três dias.
Cineasta - Lucrecia Martel nasceu em 14 de dezembro de 1966, na província de Salta, Argentina. Durante a adolescência gostava de filmar a sua numerosa família. Em 1986 mudou-se para Buenos Aires para cursar a Escola Nacional de Cinematografia (Enerc). Realizou alguns curtas, entre eles Rey Muerto (1995), que recebeu vários prêmios em festivais internacionais. Nos anos seguintes fez alguns documentários para a televisão e um programa infantil de humor negro, que recebeu prêmios da crítica argentina. Em 1999 recebeu o Sundance/NHK Filmaker Award pelo roteiro de La Ciénaga (O Pântano).
Já como uma diretora consagrada, em 2004, participou da Mostra Oficial do Festival de Cannes com seu segundo longa-metragem, La Niña Santa, que conta com a produção executiva dos irmãos Almodóvar.
Dentre sua filmografia estão: La Mujer Sin Cabeza (2008), La Niña Santa (2004), La Ciénaga (2001), Rey Muerto (1995), Besos Rojos (1991), Piso 24 (1989), El 56 (1988). A sua última obra é Zama de 2017, uma adaptação do livro homônimo, escrito por Argentine Antonio di Benedetto e publicado em 1956.